Aurora em tal beleza desfraldada |
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O teu nome se espalha no universo,
As estrelas te querem conhecer.
A lua, com certeza quer saber
A musa que me inspira nesse verso.
Quem perdeu tanta vida e foi disperso,
De repente, começa a descrever
A magia fantástica de um ser
Divino. Quem amou sabe que adverso
Sentimento maltrata e pede cura.
A noite que vivi foi tão escura.
Do peito, uma janela, sempre aberta.
Mas não vinha, sequer, resto de luz.
De repente brilhante sol produz
Efeito alucinante enfim desperta...
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Nos versos mais sinceros, nas versões
Que inversas são conversas descabidas.
Passando meus amores sem verões
Nos veros sentimentos tantas vidas.
Nas vozes mais veladas violões
Nas portas que viveram desabridas
Nas transas e nas tramas convulsões
Promessas de dentadas e lambidas...
No sumo do prazer não mais assomo
Nem tomo mais lugar se não quiseres.
Comendo pouco a pouco, cada gomo,
Sorvendo cada gume desta faca
Banquete que te quero, mil talheres,
A fome nessa fome nunca aplaca...
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Entenda; a solidão nunca acompanha |
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Não maltrates amor, eu não mereço.
No relógio essas horas vão passando
O tempo de viver, aos poucos finda...
De tudo o que vivemos, nada sobra
Senão noite perpétua dos prazeres.
Não deixe que esta noite nunca morra,
Nem deixe que esse abraço seja em vão.
Faça de nosso amor, eternidade;
Fale de nosso encanto com alegria.
Não se esqueça amor; sempre serei teu.
O sonho que me invade é nosso sonho.
O tempo que passamos, fantasia...
No mar de nossos beijos, as delícias.
Delicadas e sensíveis, nosso amor!
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Teus olhos mais formosos, de alegria,
Inundam os meus olhos sonhadores.
Se valem de perfumes, roubam flores
E marcam minha vida em poesia
Olhos que trazendo sempre o dia
Avalizam os sonhos, meus, amores;
Recebo satisfeito tais pendores
E marcho rumo à glória em fantasia...
Amores quais olhares sempre vejo
Nos mares entranhados de desejo
Espero a mansidão, ternura plena.
E sempre que te vejo e não me vês
Escuso, por ser bela, uma altivez,
Pois sei que valerá, decerto, a pena!
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Querida, como é bom poder amar-te |
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Quando amor parecia tão distante,
Um sonho inalcançável, impossível,
Tristeza se mostrava
Combate
E quando eu procurava, a todo instante
Poder ressuscitar um sonho incrível,
Ser feliz; aparece mais visível
O rosto da mulher mais deslumbrante...
Dos mares que mergulho, tal beleza
Trazendo-me, de novo, uma certeza:
Minha vida será muito bonita...
Nos jardins que plantei em minha vida,
A mais bela das flores, margarida.
Sem noite dolorosa ou tão aflita...
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Dourando ao sol teu corpo minha amada |
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Por vezes sei que falam mal de mim, |
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Amigo, não critique tanto assim,
Ajude sem tentar me magoar.
Por vezes a ferida sangra sim
E pode demorar cicatrizar...
Quem tanto me critica não percebe
Que aos poucos solidão faz seu reinado.
Quem nunca dá também nunca recebe,
Aos poucos vai ficando, assim, de lado...
Se gostas, meu amigo, como falas,
Me mostre em teu caminho como agir.
Ajude a carregar as minhas malas,
Nós temos um caminho pr’a cumprir...
E digo, sem qualquer contrariedade,
Demonstre, nos teus atos, a amizade...
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Se quando eu te contemplo face a face
Me ofuscas com o brilho deste olhar,
Tentando me ocultar, perco o disfarce.
E salto sem ter medo de chegar.
Me afogo em tua boca, na saliva.
Desejo nos teus lábios carmesim
O gosto do prazer que sempre viva
Em todos os momentos, sem ter fim...
Mergulho na emoção de ser só teu,
Afogo meu amor no teu festejo.
De tanto que se lute se esqueceu
Dos raios que em teus olhos sinto e vejo.
Sorriso diamantino e cristalino,
No beijo que trocamos, tão divino...
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Ser nos sonhos de amor nunca sofreste |
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Teu seio tão delicado
Que cada vez mais me domina
Amor que tenho, recado
Que é dado e que me alucina
Vem dos versos que te faço
Que cometo sem juízo
Morena, vou no teu braço
Que é chave do paraíso.
Fazer meu canto primeiro
Meu amor, uma esperança.
Nas sombras deste salgueiro
Nos sonhos, uma criança.
Que tenta aprender a dança
Que dançando, não se cansa...
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Lembra de tanta harmonia |
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LUZ DO AMOR. |
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Não se esqueça de mim, meu grande amor.
No mar que tantas ondas mergulhei,
Nas noites mais saudosas, lua cheia.
De tudo que na vida, procurei....
Amada, em você, todos os meus sonhos...
Eu sempre quero estar onde estiver
A boca mais bonita que já vi.
O gosto mavioso da mulher,
Mulher que sempre foi o meu sonhar...
Eu sempre lhe adorei, nunca se esqueça.
Tantas vezes chorando, tantas sorrindo...
Nas ondas que mergulho, no seu mar...
Amada, como é bom saber seu nome.
Lhe peço, fique aqui... Amor, não some...
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Por vezes descuidada nem percebes |
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Se nosso amor morreu no nascedouro |
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Nas delícias do amor, ó minha amante,
Sou o que não percebes mas consentes.
Espera que sorveste delirante
No fundo não sou nada do que sentes.
Mas tua alma infantil sabe quem sou,
Um verso que se esparsa em louco vento
Louva deus que se perde e se restou,
Um gosto adocicado, pensamento...
Recheio de esperanças, rocambole;
No canto de qualquer uma vitrine
De noite teu carinho vem e acolhe,
Mas expulsas nem bem noite termine...
Cavaleiro, corcel que imaginaste,
Na negra solidão que me encontraste!
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Quero-te, minha amada, a cada dia,
Em todos os momentos que viver.
Trazendo em minha vida, a alegria,
Que sempre tanto fiz por merecer...
Incondicional, quero teu amor...
Estar sempre comigo, sem senão.
Nas horas mais difíceis, mesmo em dor;
Sabendo serenar meu coração...
Eu quero em teu amor, pura esperança
Da vida que virá, tenho certeza...
Dançando sem por que, conforme a dança.
Levando nossa trilha com leveza...
Eu quero em nosso amor, sinceridade,
E muito mais além; cumplicidade!
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Minha querida amiga, mesmo só
Prossiga a caminhada pela vida.
Não queira imaginar que vira pó
Toda esperança nunca está perdida...
A luz que te ilumina está em ti,
Não tema escuridão no teu caminho.
Teu futuro por certo vai ali
O teu trilho jamais será sozinho.
Amada amiga, seja então feliz,
Com tua força sempre mais ativa.
De tudo que na vida sempre quis
A luz do coração mantenhas viva...
Quanto maior a treva que chegar,
Mais forte tua luz irá brilhar!
X
Nas asas deste amor que me castiga
Que trama meus pecados, salvação.
Deitando em nossa cama minha amiga
Encontro a divindade do perdão...
Eu quero te saber sem ter juízo
Nas asas dos desejos incontidos.
Sabendo que encontrei o paraíso
Em todos os carinhos, e sentidos...
Mergulho no oceano do prazer
Rolando em nossa cama, sem censura.
Vivendo nossa vida, por viver
Banhando meu amor, tua ternura...
E sinto nessas asas, liberdade,
Tragando em nossas noites, claridade!
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Nos sonhos que tivemos, minha amada
Por certo em vendavais nos entregamos
Sem termos mais defesas, quase nada
Impede nosso sonho que traçamos.
Eu quero te sorver gota por gota
Na fome incontrolável do desejo.
Amor assim tão louco não se esgota
E quanto mais insano, mais te vejo...
E quero nesta brasa em que me dás
Arder sem ter mais medo de sofrer.
Sentindo o teu prazer eu sou capaz
De mesmo que distante, te saber.
Sentir o teu perfume, ter teu toque,
Meu corpo no teu corpo, nosso enfoque...
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Rondando por platéias mais diversas |
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Na terra que encharcara com anseios
Em lágrimas e gozos misturados.
Vertendo cada gota nos teus seios
Rompendo tantos sonhos represados.
Ao ver-te embriagada nos delírios
Que formam um exército sem rumo,
Nas bombas explosões, velhos martírios,
Bebendo no teu corpo todo o sumo...
Recebo teus carinhos canibais
Sedentos e famintos, desespero...
E peço, minha amada, quero mais.
Em toda essa loucura me tempero...
E sugo teu amor, na nossa noite;
Com marcas de prazer e duro açoite...
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Tão delicada, linda maviosa |
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Amiga, mergulhando em tantas trevas
Que sempre se parecem não ter fim,
As dores invadindo vêm
Não
Na luta contra o mal, o pulso forte,
A força de vontade e de vitória;
Refazem teu caminho e tua sorte,
Depois da tempestade, vem a glória.
Não tenha mais o medo da derrota,
Confie em tua garra e vencerás.
A vida simplesmente se conforta
Por mais que seja incrível, ganharás...
Vontade de vencer, eis o segredo.
Não deixe que te inunde o torpe medo!
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Num sensual delírio; escultural,
Vencida pelo cheiro da esperança.
Aberto o coração sentindo astral
Que pela noite inteira sempre avança...
Estrelas transtornadas se diluem
Encarnam os amores que sonhara.
As horas nos desejos já se fluem
E formam a beleza tão mais rara...
Eu vejo nosso amor vagando incerto
Com pálpebras fechadas te imagino.
Singrando tanto mar, montes, deserto;
Sem rumo, sem final, um peregrino...
E sonho com teu corpo junto ao meu,
Amor que em nossos trilhos, se perdeu...
X
Ah! Mulher do sol, como te quero;
Sem rumo sem sentido sem ter nexo...
Vencido pelo ardor que sempre espero
Vertido num desejo mais complexo...
Mulher que me irradia sem saber
Sangrando em cada poro, uma esperança;
Receba de meus braços, tal prazer;
Que aos poucos, calmamente sempre avança;
Nascidos sob a luz que não se acaba,
No brilho que sugamos deste céu.
Aos poucos um disfarce se desaba
Montamos sem sentir, mesmo corcel;
E a noite nos convida a passear
Entregues num eclipse, te encontrar...
X
Deitada em sua cama, tanto sonha;
Carinhos prometidos, delicados...
A noite se deseja mais risonha,
Trazendo seus amores ansiados...
Na seda dos lençóis, perfumes, rendas,
O gosto deste amor que sempre quis.
Sonhando um beduíno, oásis, tendas.
Percebe que não custa ser feliz...
Detrás de uma cortina, a clara lua,
Vem invadindo o quarto, mansamente...
Beijando sua pele quase nua
Roçando a camisola transparente.
Olhando extasiada para o céu,
Sonhando com amor do seu corcel!
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Tanto quanto amor quero em teu encanto |
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Amar é se perder em mansa chama |
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Rondando sem sentido noite afora |
X
Nos vivos versos veros companheiros
Escrevo meus penhores mais sublimes.
Eflúvios esfumaçam verdadeiros
E levam tantas levas quanto estimes...
Sentindo o cintilar do sonho vivo,
Vagando nos diversos pensamentos.
Deitando em teu desejo sou lascivo
Nas bordas destes mares, sem tormentos...
Transmito em cada estrofe mais vibrante
Convulsionadamente meus anseios.
E quero nosso amor mais galopante
Vibrando de prazer, teus belos seios...
Meus versos te vasculham sem pudor,
Em nome da loucura deste amor...
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Nasceste tão divina dos meus braços
Em plena insensatez, noites titânicas...
Vivemos tão atados, redes, laços.
Nas emoções indômitas, atlânticas...
Eu quero majestosa nossa trama
Num lance irradiante fulminado.
Ardendo tremulante, em tua chama,
Rasgando o teu conceito de pecado.
Dardejantes olhares vitimizam
Um lasso coração de ti refém,
Nas mãos que tanto caçam, imprecisam,
Buscando em cada toque o teu também...
E vamos neste amor que é tão fremente
Nas vagas deste mar, mais envolvente...
X
Nas frestas percorridas, nas janelas.
Nos dentes que cravaste tresloucada.
As bocas tão carentes e singelas
Se servem desta fome acumulada...
Rígidos movimentos circulares
Derramam nossos fluidos magnéticos.
Viajo por eflúvios estelares
Desejos mais divinos mais atléticos...
Aromas exalados sedutores
Humores misturados sem ter nexo.
Suores que se formam dos amores,
Formando esse compósito complexo.
Depois da maratona programada,
Descanso no teu colo, minha amada...
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Quantas vezes invado teu castelo
E faço-te refém do meu desejo...
Num ato tresloucado me revelo
Imerso na beleza que, em ti, vejo...
Te prendo nos meus olhos, minha fada,
Requintes de magia, e de loucura.
Nas graças e delírios minha amada,
Num ato de paixão e de ternura...
Desejos enlevados, fantasias,
Em versos mais sensíveis te proclamo.
És dona dos meus sonhos, alegrias.
Não sabes meu amor, por que te chamo,
Nas doces maravilhas do teu sono,
Deitando sem temor, nosso abandono...
X
Não desanime amiga desta luta.
No final vencerás mais este embate.
Serenidade vence a força bruta
Não há na vida nó que não desate.
Mas creia na coragem de vencer
Sabendo que ninguém vai superar
Pois tens nos dons do amor o teu poder.
Amor que te dá forças pra lutar.
Bem sei quanto é preciso navegar
Se queres encontrar teu manso cais.
Não deixe essa esperança naufragar
E saibas que esse amor nunca é demais...
Não desanime nunca minha amada,
Depende só de ti, a tua estrada!
X
Querida, sou helianto |
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