Do que será capaz a humanidade?
A torpe turba segue ao cadafalso
Gerado pelo próprio gozo falso
No escárnio e insensatez que tudo invade
Por mais que a cada dia se degrade
Não vê, corja imbecil, novo percalço
E segue este demônio e neste encalço
O nauseabundo odor mostra a verdade.
Acossando corsários siderais
Na fúria inesgotável, animais
Em total desvario negam luz.
E enquanto este cordeiro, eterno luto,
Bendito dentre todos, uno fruto
Lacrimejando exposto em fria cruz.
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