Galgasse cordilheiras e veria
A Terra em plena paz, bela e singela,
Mas quando mais de perto se revela
A fera intolerável não sacia
Da própria espécie expondo uma sangria
Apodrecendo o verde desta tela,
Gerando em coisas fúteis, torpe cela
Num consumismo espúrio, fantasia.
E chutando o mendigo, a prostituta
A canalha se julga mais astuta,
E serve a Satanás, o deus hedônico,
E serva dos prazeres e delírios
Prepara a cada dia, seus martírios
Num mundo sem justiça e desarmônico.
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