Search This Blog

Saturday, July 8, 2006

Os recordes e as más recordações de um time de futebol, e não é o Pedra Roxa não...

07/2006 - 10h31
"Ala evangélica" da seleção brasileira critica "turma da cervejinhaRICARDO PERRONEda Folha de S.Paulo, em BerlimAlguns jogadores da seleção brasileira não se cuidaram direito antes e durante a Copa. Abusaram das baladas e não deixaram de tomar cerveja e, ao menos dois deles, de fumar. Essa é a opinião de parte dos atletas, a maioria evangélica.Ninguém fala abertamente, mas, assim que a França despachou o Brasil, a lavagem de roupa suja começou entre alguns deles e, principalmente, nos depoimentos a amigos.O principal alvo é Roberto Carlos, que estava quase agachado no momento em que Henry fez o gol que eliminou o Brasil. Ainda no vestiário, após o jogo, ouviu queixas de colegas por "não correr" em campo.Entre atletas, cartolas e empresários, Roberto Carlos e Ronaldo são conhecidos por gostarem de fumar e beber nas folgas. Os colegas evangélicos não têm nada contra. Porém se irritaram porque esperavam que eles mudassem os hábitos pensando na Copa. Tanto Ronaldo como Roberto Carlos estavam fora de forma e pouco se movimentaram em campo.Entre os descontentes estão Kaká, Zé Roberto e Lúcio, todos evangélicos. Os reservas Cris e Luisão estão nesse grupo.Um dia após a eliminação, um integrante da delegação brasileira, que pediu para não ser identificado, referia-se a dois grupos no elenco: o pessoal sério e o da cervejinha.Durante a campanha, nenhum dos jogadores reclamou com o técnico Carlos Alberto Parreira sobre o assunto. Porém havia pressão sobre o treinador, já que os mais velhos não admitiam ser substituídos, apesar de jogarem mal. Os mais novos queixavam-se para gente de fora da delegação.Nas primeiras entrevistas após a queda começaram a surgir as queixas."Tenho consciência de que me doei ao máximo. Cada um precisa fazer a sua análise para ver se também doou tudo o que podia", disse Zé Roberto.O preparador físico Moraci Sant'Anna, acusado de não colocar o time em forma, sinalizou que alguns jogadores não se cuidavam após as folgas.Ronaldinho, que não fuma, também incomodou os colegas. Depois de ele se esbaldar na noite de Barcelona no dia seguinte à eliminação, começaram a surgir depoimentos de atletas falando de seus sofrimentos com a derrota. "Choro todas as noites", disse Lúcio. Zé Roberto também falou em choro dele e de sua família.Sobre Ronaldo, pesa outra acusação. Pelo menos dois atletas disseram a amigos que o atacante estava mais preocupado em quebrar o recorde de gols em Copas do Mundo.Semelhantes críticas veladas foram feitas ao capitão Cafu, que se tornou o brasileiro com mais jogos em Mundiais.Para alguns cartolas, faltou pulso a Parreira tanto para controlar o comportamento dos jogadores fora de campo como para barrar veteranos.Na fase de preparação, Roberto Carlos, Ronaldo e Robinho, entre outros --nenhum deles evangélico--, apareceram em fotos de jornais em casas noturnas.


As coisas começam a ser esclarecidas, tínhamos vários times disputando a Copa do Mundo.
O primeiro deles, o time do Eu sozinho, preocupado em aparecer e tentar bater recordes individuais, importando mais em se utilizar da seleção do que servirem a ela.
Nesse caso, temos muitas coisas para serem comemoradas: Ronaldo, o Obeso, pode agora dormir tranqüilo, já é o recordista de gols em copas. Coisa muito importante, assim como Cafu, o recordista em número de jogos. A seleção brasileira bateu o recorde, com onze vitórias seguidas em Copas. Coisa de se admirar.
E, essa mesma seleção bateu outro recorde: nenhum outro time de futebol fez tanta gente de babaca como esse, foram mais de cento e oitenta milhões de imbecis!
Paralelamente a esse time, tivemos a seleção da balada; nada contra. Mas não havia necessidade de exageros. Um pouco de vinho, cerveja, balada, mulheres e música fazem parte da comemoração. Mas, falando sério, comemorar o quê?
Os recordes foram todos comemorados, um de cada vez, terminando pela comemoração do recorde de “engana-trouxa”, comemorado por Ronaldo Gaúcho e Adriano “Imperador”...
A seleção dos “protegidos por Deus”, dos “ungidos”, também teve seu papel preponderante nos nossos resultados.
A partir do fato de que todos são “atletas de Cristo”, se subentende que os outros não são. Nem os nossos nem o dos outros países. Esquecem-se que, se fosse por isso, a Seleção do Vaticano seria imbatível.
O mais incrível dessa baboseira toda, é que o nosso técnico?, Vendo isso tudo, se omitiu.
Mas, pode ter certeza de que bateu também o seu recorde : O mais ineficiente de toda a Copa, superando também o Lazzaroni.
Enfim, isso é problema de vocês, a minha seleção predileta, a argentina, fez um papel muito mais bonito e digno nessa Copa.
Ah, ia me esquecendo, a França bateu mais um recorde; depois de ter aplicado a maior goleada sofrida pela seleção brasileira em Copas, na final de 98, bateu o recorde de vitórias seguidas sobre a brasileira...

Hipocrisia tem limites

Lula é R$ 147 mil mais rico do que Geraldo Alckmin
A julgar pelos informações levadas aos arquivos do TSE nesta quarta-feira, Lula, o “candidato dos pobres”, é um homem mais rico do que Geraldo Alckmin, o “candidato das elites”. O patrimônio do presidente da República supera o de seu adversário em R$ 147.334,53.
Em três anos e meio de exercício da presidência da República, o patrimônio de Lula praticamente dobrou. Na eleição de 2002, era de R$ 422.949,32. Hoje, soma R$ 839.033,52. O de Alckmin era, em 2002, de R$ 554.458,48. Agora, é de R$ 691.698,99. Em nota, o PT explicou a evolução patrimonial de Lula (
clica).
O presidenciável mais rico é Luciano Bivar (PSL), com R$ 8,7 milhões. Só fica atrás do vice de Lula, o empresário José Alencar (Coteminas), cujo patrimônio pessoal declarado é de 12,5 milhões.

Terceira colocada nas pesquisas de opinião, a candidata do PSOL, Heloisa Helena tem o patrimônio mais modesto: R$ 89.750,00. Cristovam Buarque, do PDT, fica entre Alckmin e Lula, com R$ 769.198,70. Quer mais detalhes? Então,
clica.


Nada mais canalha e hipócrita que esse comentário do blogueiro Josias, da famigerada Folha de São Paulo, digna de quem quer se candidatar a ser vice da Veja.
Em primeiro lugar, se colocarmos o salário de um presidente da república por três anos e meio, somados a aposentadoria de quatro mil recebida por Lula, além do fato de estarmos lidando com um homem com mais de vinte anos de vida pública, incluindo o fato de ter sido deputado federal e um dos mais conhecidos líderes do mundo moderno, perceberemos que Lula não tem condições de, vendendo tudo o que possui comprar um apartamento de classe média alta numa cidade como São Paulo, ou Rio de Janeiro.
http://www.planetaimovel.com/imoveis/Rio-de-Janeiro/RJ-rio-de-janeiro--apartamento--venda--barra-da-tijuca.aSP
Esse é somente um exemplo da “fortuna” de Lula. Realmente, um candidato “rico”.
Se pensarmos que, aos sessenta anos de idade, com mais de 40 anos de trabalho, sendo o PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL, tudo o que Lula ganhou na vida, é menos do que Ronaldinho tanto o gaúcho quanto o fenômeno, ganham POR SEMANA, realmente Lula é miliardário!
Os dados acima demonstram que, tanto Lula quanto Alckmin pertencem à classe média, sendo absurda e leviana qualquer tentativa de injetar suspeita sobre a vida desses, simplesmente a partir da declaração de bens.
A coerência entre os cargos que ocupam e o patrimônio é visível, sendo CRIMINOSA e IRRESPONSÁVEL a imputação de qualquer grau de desconfiança sobre esse assunto.
Um cantor “sertanejo” que tenha uma fazenda de mais de cinco milhões de reais, aos quarenta anos de idade, é aceito como normal.
Um apresentador de televisão como o Ratinho que fatura mais de um milhão de reais por mês, também. Isso para não dizermos de Xuxa, Gugu, Faustão e outros.
Ora Bolas, Josias, vai procurar a sua turma, e faça seu trabalho com mais dignidade.
Esse tipo de atitude desmoraliza a profissão inteira, não sendo compatível com quem tem a mídia como arma para esclarecimento, e não para emburrecimento da população.

Tucanolândia - capítulo 3 - Lugar de pasta é na gaveta...

Em meio a um monte de irregularidades, Fernando Caudaloso primeiro, rei da tucanolândia, seguia seu reinado sem atropelos, já que o esquema armado para inibir qualquer investigação sobre as denúncias que fossem feitas, funcionava tranquilamente.
Tudo bem que a oposição fizesse o maior berreiro, mas a retranca armada pelo comandante era mais forte do que o famoso ferrolho suíço.
Falar em suíço, a gente se lembra de queijo e de bancos, bancos nos levam à praça e banqueiros.
Os banqueiros “boa praças”, no entendimento do rei, foram acusados de bancarem as campanhas políticas dos aliados de Fernando Caudaloso primeiro.
Haveria um dossiê, chamado de pasta lilás, que circulava no reino, denunciando o fato.
A comprovação ou não de tal maracutaia, dependeria da investigação do Ministério Público, já que a retranca armada pelo rei, dentro do Parlamento, era insuperável.
Fernando, homem sagaz e político inteligente, associado com os civis servis que serviram aos tempos negros do reinado, na ditadura que se estabelecera por mais de vinte anos em tucanolândia, não pestanejou:
Nomeou Geraldo (mais um), como Procurador Geral do Reinaldo, Geraldo geral do reino, por suas características de fidelidade ao Rei, não permitiria nunca que se aprofundassem quaisquer investigações sobre as denúncias feitas.
Com um procurador que não procura e, se encontra, finge que não vê, não poderia ter dado outro resultado: O dossiê foi parar numa Gaveta qualquer, de onde surgiu o apelido dado ao Procurador Geraldo, mais conhecido como Engavetador Geral do Reino.
A pasta lilás nunca foi investigada profundamente, desbotando de tanto ficar na gaveta. A última notícia que temos é que as traças “traçaram” o documento, que cumpriu a sina de todos os inquéritos e investigações sobre o reinado de Caudaloso. Do pó vieram ao pó retornaram...
Somente restou o gosto amargo de mais um escândalo abandonado sem a devida investigação.
Mas, como disse um velho político do interior de Minas: “Nem sempre quem procura acha, ainda mais quando não se procura e, quando acha, nada melhor do que uma gaveta para que o assunto seja esquecido”.

Friday, July 7, 2006

Do abandono - Para Maximo Gorki

Havia na pequena cidade no sul do Espírito Santo, uma daquelas figuras folclóricas comuns no interior do país.
Demente, andava pelas ruas, sem lar ou abrigo constante, adotado e abandonado por todos. Um quase mendigo, um quase cidadão, na verdade, quase gente.
Na fria cidade, nas noites mais geladas, às vezes era recolhido pelo Asilo, mas não suportava a clausura e fugia, sempre fugia, retornando às ruas.
Pela característica falta de todos os dentes, ganhou o apelido de “Sem Teclado”.
Não fazia mal a ninguém, nunca se soube de ter agredido a quem quer que fosse incomodando mais pelo mau cheiro e pelo aspecto da falta de higiene do que por atitudes.
Com certeza era menos maléfico que a maioria dos nossos políticos, e muito menos do que certas pessoas das elites governantes de vários locais desse país.
Beber; bebia, mas era raro encontrá-lo bêbado.
De um tempo para cá, dera de buscar abrigo no Pronto Socorro municipal da cidade.
Dependendo de quem estava de plantão, sua presença era suportada.
Muitas das vezes, encontrava uma cama, uns restos de comida e coberta.
Cão sem dono se acostuma a afago, mesmo que seja somente o suportar a sua presença. Esse era o caso. Começara a ir, quase que diariamente, ao Pronto Socorro em busca da cama, do calor e da comida.
Um dia, plantão tranqüilo, noite fria, tudo transcorrendo tranquilamente.
Mas, para susto de todos, ouviu-se uma voz gemente, ao longe.
O gemido aumentava de intensidade, deixando os enfermeiros e o médico de plantão de sobressalto.
Pensando que fosse algum paciente com dor ou tendo seu estado de saúde agravado, o enfermeiro de plantão, resolveu ir ao Hospital, anexo ao Pronto Socorro.
Nada, não havia ninguém gemendo.
Aí, um dos funcionários do Hospital se lembrou dos leitos do Pronto Socorro, afastado do local onde dormiam todos.
A chuva caindo, e a ausência de pacientes graves, deixara todos tranqüilos.
Havia somente dois pacientes no repouso, uma bêbada que sempre exagerava na ingestão de álcool e o “Sem Teclado”.
De repente, ouviu-se a voz estridente do funcionário que, aos brados chamou a atenção de todos sobre o que estava acontecendo.
Num ato de amor, de compaixão ou de selvagem atração, Sem Teclado e a bêbada, entrelaçados se amavam sobre a cama desarrumada.
O funcionário, como se estivesse, naquele momento, assistindo a um ato simplesmente animal, não pestanejou.
A água fria jogada sobre o casal, afastou-os, cães abandonados pela vida, vira-latas sem paradeiro, sem abrigo e sem rumo.
A chuva chorava pelos dois, abandonados por todos, expulsos e jogados na rua, naquela noite incrivelmente gelada da cidadezinha.
O funcionário sem pensar no que falava, repetia a todo o momento;
“-Vai que isso procria”...

Tucanolândia - capítulo 2 - Abafadoria Geral da União


Estamos em janeiro de 1995 no reino da tucanolândia. O antigo rei, Topete primeiro, de olho nas maracutaias e trambiques contumazes naquele reino beira mar, havia criado uma comissão de investigação, feita por representantes das mais variadas áreas do povo do reino.
Entre os representantes da igreja, dos sindicatos dos advogados, dos órgãos de classe, havia tantos aliados como contrários ao Rei de Plantão.
Pois bem, Fernando Caudaloso, o sucessor de Topete primeiro, ao sentir que não poderia agir com liberdade, em um momento bastante estranho e duvidoso, extinguiu essa comissão.
A partir desse momento, a porta para as ilicitudes e ações suspeitas, como favorecimento de amigos, atos de corrupção passiva e ativa, entre outros, ficou escancarada.
Depois disso, começaram a aparecer denúncias a cada momento, todas as operações feitas pelo Governo foram abafadas, perdendo o controle da sociedade sobre todos os atos, mesmo que os mais escandalosos, dos “amigos” e aliados de Caudaloso.
Após seis anos de descontrole e sem nenhum órgão da sociedade que pudesse controlar os atos e operações ligadas ao governo, a sociedade resolveu reagir.
Os parlamentares da oposição resolveram criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre os atos de corrupção.
Ao ver que a vaca ia para o brejo, Fernando criou um órgão de controle, a Controladoria-Geral que, ao contrário da anterior, não era composta por representantes universais da sociedade civil, mas sim ligada ao Governo, sendo conhecida como Abafadoria – Geral do Reino.
Assim foi durante o Governo Fernando, onde os trambiqueiros e corruptos navegaram num mar de tranqüilidade comparável ao da calmaria de quinhentos anos antes.
Com o final do mandato de Fernando Caudaloso, conhecido por esse nome pelo “mar” aberto nas fronteiras do reino, para a evasão de recursos, ao final do seu reinado, a Controladoria-Geral passou a ter uma importância enorme no controle da corrupção.
O fato da extinção e da posterior substituição desfigurada de um órgão de autocontrole dos ilícitos feitos com o dinheiro público demonstra duas coisas: 1- o Rei não estava muito bem intencionado. 2- a porteira aberta fez um estrago no futuro do reinado.
E, como diz o povo daquele lugar, arrombada a porteira, por onde passa um boi, passa uma boiada, mesmo que seja via Banestado...

Thursday, July 6, 2006

Antonio Carlos da Serra Neves Maia - por enquanto...

Esqueçam o que ele disse

Em menos de 48 horas, o candidato Geraldo Alckmin deu o dito pelo não dito.

Na última segunda-feira, entrevistado no programa Roda Viva da TV Cultura, ele disse que era favorável à reeleição para cargos executivos. Disse que as regras eleitorais não devem mudar a todo instante, no que tem razão. E que se for eleito presidente não mexerá um dedinho para acabar com a reeleição.

Então o mundo desabou na cabeça de Alckmin. A declaração dele disse repercutiu muito mal dentro do PFL - e pior ainda dentro do PSDB.

José Serra em São Paulo e Aécio Neves em Minas Gerais são os dois maiores cabos eleitorais de Alckmin. Ou melhor: poderão ser. E os dois dormem e acordam todos os dias pensando em disputar a eleição presidencial de 2010.

Alckmin sabe disso. E sabe também que Serra e Aécio não suarão a camisa para derrotar Lula se ele, Alckmin, não se comprometer em acabar com a reeleição. Do contrário, a reeleição de Lula será mais conveniente para Serra e Aécio.

Devido às pressões que recebeu, Alckmin recuou. Garantiu ontem que foi favorável à reeleição, sim - foi, não é mais. E que a reeleição está longe de ser uma questão programática.

Pegou mal. Que candidato é esse que muda facilmente de opinião em prazo tão curto?

Duvido que Serra e Aécio acreditem nele.

Alckmin será obrigado a assumir de maneira convincente o compromisso de acabar com a reeleição se quiser a ajuda de Serra e de Aécio para vencer Lula.

Assim Geraldo vai acabar ficando louco.

No começo, vinha o Dr. Alckmin, feliz da vida com a vitória na convenção que não houve no ninho tucano.

Avisou a todo mundo que conhecia que iria ser candidato à Presidência da República, deu entrevistas aos jornais, eufórico.

Mal reparara no carequinha que saía, meio de banda, com uma cara de poucos amigos. Nem percebera que certo quarentão, com ares de playboy, observava tudo lá em cima da montanha, com caras de quem comeu e não gostou.

Sobraram os agrados do Velho Sociólogo, com seu sorriso escancarado, com o imutável aspecto de quem comeu chuchu e fingiu que era pavê.

No começo, tudo às mil maravilhas, ia o nosso amigo comemorando com a sua esposa, a bela Lu, mas...

Logo de cara falou em Choque de Moralidade. Pois é, não é que os canalhas vieram falar de um negócio na Nossa Caixa, coisa pequena, daquelas que a gente esquece. Mas, ao descobrir que quem abriu o bico foi o Afanásio, logo ele, Afanásio, amigo do Ratinho, defensor do “bandido bom é bandido morto”, veio com essa história. Paciência, cada um tem o Roberto Jéferson que merece...

Aí, passam uns dias e vem a história dos vestidos da Lu. É duro, a gente nem percebe que o closet da patroa tá cheio de roupa. Geraldo sempre foi um sujeito muito discreto, nada de mexer nas roupas da mulher...

Mas, tudo bem, a gente perdoa, vamos em frente.

Passam uns dias e o japa, aquele da acupuntura, que tem negócios com o menino, coisa boba... Mas, vai o pessoal e vasculha e descobre que uma estatal tava fazendo propaganda na revista do colega. Quê que isso tem demais? “Enquanto eu não era candidato, ninguém falava disso...”

Passam uns dias e aquela brigaiada danada dentro do parceiro PFL. Vem fofoca de lá, fofoca daqui, até encontrarem o meu partner.

Não foi muito do seu agrado não, mas fazer o quê? Logo o responsável pelo “apagão”, o pessoal começou a pegar no pé- virou dupla caipira “Apagado e Apagão”, pelo menos esqueceram um pouco esse negócio de Chuchu, isso é muito chato...

Pois bem, chega maio, foi dar uma voltinha a New York, sabe como é, passear por lá pra ver se o FHC apresenta alguns parceirinhos, essas coisas.

Não é que o PCC resolve aprontar das suas? Vem o chato do Lembo me ligando pra pedir ajuda. “Se vira, o Governador não é você?”

Aí, o desgraçado vai correndo atrás do Lula.

Não se pode nem mais viajar em paz?

Falar em viagem, fizeram Geraldo passear montado em jumento, quase caiu, fizeram comer comida baiana, buchada de bode, uma mistureba que acabou em piriri. Tá achando que o estômago é de ferro?

Passa um tempo e, como não conseguia decolar nas pesquisas, mudaram o nome do camarada – agora é Geraldo. Acaba Gegê, das candongas.

O chato do Lembo não percebeu que, se ele não conseguiu agir contra os aprendizes da Febem, ia controlar o PCC? Só o Lembo pra ter uma idéia dessas!

Geraldo, novo nome, mesma cara, mesmo jeito, agora teve que aprender a ofender os outros.

Camarada pacífico, pacato, de repente começou a xingar todo mundo.

Até de ladrão andou chamando os outros, quem te viu quem te vê!

Outro dia, tomou bronca do Padim Toninho, “VOCÊ ESTÁ PROIBIDO DE FAZER CAMPANHA PARA O SEU PARTIDO NA BAHIA”.

Baixou a crista e ficou quieto...

Agora, feliz da vida, foi chamado para o “Roda Viva”, na TV Cultura.

Pois bem, foi falar que era a favor da reeleição. Achou que tava agradando o Velho Sociólogo, o pai da idéia. Mas, que nada, outra vez tomou bronca. Dessa vez do playboy das montanhas e do careca paulista.

Aí teve que se desdizer “Eu achava que era a favor, mas agora acho que não sou mais”. Pediu ajuda aos universitários e pensou: “Até o final da campanha, eu vou ter que fazer tanta coisa e mudar tanto que, no fim de tudo, acho que meu nome vai ser Antonio Carlos da Serra Neves Maia, isso por enquanto...”.

Tucanolândia - capítulo 1 - Projeto Sivam


O esquema já estava montado, não fora difícil convencer o embaixador a entrar com a influência que tinha sobre o Governo daquele país do terceiro mundo. Famoso pelas transações que envolviam sempre desvio de verba para corrupção do governo.
Sempre, desde a década de sessenta, a tão falada “caixinha” era sistematicamente usada pelo sistema público, desde os mais baixos escalões, para que desse andamento aos processos até aos mais altos, com finalidades várias, desde ganho de processos sem licitação até construções, através de empreiteiras, de obras públicas e de projetos “de segurança nacional”.
Esse era o caso, havia necessidade da proteção do espaço aéreo, já que a republiqueta tinha uma vasta floresta e precisava de um sistema de vigilância abrangente.
Obviamente, o ministro da aeronáutica daquele país estaria envolvido nas negociações, embora não se possa afirmar que sabia de alguma coisa.
O empresário em questão, chefe do cerimonial da Presidência da República, utilizou-se do cargo, com ou sem o consentimento do presidente, isso também são especulações, para fazer a negociata.
A questão é que a empresa ganhou, sem licitação, o contrato que ultrapassava um bilhão de dólares.
Isso mesmo, um bilhão de dólares, coisa de se espantar!
O Presidente, ao saber do fato, demitiu os envolvidos ou forçou-os a pedir demissão. Gesto nobre, porém, como veremos a seguir, um tanto estranho...
Uma outra empresa ganhara o contrato para a instalação e desenvolvimento de softwares para o projeto, mas, como fraudara e falsificara guias de recolhimento da previdência social, foi afastada. Após isso, a empresa entrou em falência, mas ressurgiu com outro nome de fantasia e arrebatou tudo de novo.
Um bilhão de dólares para um país pobre é dinheiro que não acaba mais, assustando até o presidente da maior economia do mundo, quando soube da “bagatela”.
O que poderíamos esperar de um homem sério, desejoso de proteger o capital nacional? A apuração e punição dos fatos, obviamente...
Ao se instalar uma comissão do congresso para analisar e punir, o que se viu, para espanto de todos, foi o esvaziamento dessa comissão. Ficando todos impunes...
Somente os habitantes daquela terra “abençoada por Deus”, ficaram a ver navios. E, pior, em plena selva amazônica...

Wednesday, July 5, 2006

Vadre Reto Satanás - segunda parte

Impressionante: Geraldo Alckmin, em todos os comícios, vem dizendo: "Garanto que na presidência repetirei a minha atuação em São Paulo". Não quer mesmo ganhar a eleição. Hélio Fernandes.
Quando afirmei na primeira parte, o nível da gravidade da ameaça do candidato tucano, eu não estava mentindo, podemos ver aqui, alguns aspectos da “qualidade do Governo Alckmin”:
1. Em 1995 quando o PSDB e Geraldo Alckmin assumiram o governo do estado de São Paulo a participação paulista no PIB nacional era de 37%, segundo a Fundação SEADE. Em 2004 esta participação caiu para 32,6%, demonstrando, portanto, que graças a Alckmin o estado de São Paulo perdeu 12% de toda a riqueza nacional. Isto significa menos crescimento econômico, menos geração de renda, menos salários e menos empregos a população paulista. 2. Em virtude desta queda de desempenho da economia de São Paulo e a inexistência de políticas públicas de geração de trabalho e renda a taxa de desemprego chegou a 17,5% e ao longo do desgoverno tucano de Alckmin cresceu 33,6% (1995-2005), segundo o IBGE. A taxa de desemprego em São Paulo é ainda maior que a taxa média nacional, que é de 10,9%. Vale ressaltar que durante 8 anos tivemos a dobradinha nefasta entre PSDB no Estado de SP e no Governo Federal para produzir tais taxas. Se não bastasse isso, para agravar ainda mais a taxa de desemprego, Alckmin reduziu em R$ 9 milhões o orçamento da frente de trabalho. 3. Governador Alckmin, à época presidente PED, foi o condutor de todo o processo de privatização, arrecadando entre 1995-2000 em valores correntes R$ 32,9 bilhões, destes, cerca de 72% (R$ 23,9 bilhões) obtidos pela venda do setor energético de São Paulo. Contudo, apesar desta enorme soma arrecadada, o Balanço Geral do Estado mostra que, a dívida consolidada do Estado cresceu de R$ 34 bilhões em 1994 para R$ 138 bilhões em 2004, um crescimento real de 33,5%, utilizando-se o indexador IGP-DI. Portanto, Alckmin vendeu 2/3 das empresas estatais do estado e mesmo assim a dívida consolidada cresceu ao longo de seu mandato. O absurdo: Geraldo ainda mente ao dizer que houve saneamento das finanças e se auto-intitula um “grande gerente”. 4. No exercício financeiro de 2003 o Estado de São Paulo, desgovernado pelo PSDB de Geraldo Alckmin, atingiu um déficit (receita menos despesa) em suas contas de mais de 572 milhões de Reais.5. Com o desgoverno tucano São Paulo perdeu R$ 5 bilhões na venda do Banespa. Considerando o valor pago pelo Santander e o montante total da dívida do Banespa com a União e que foi paga às pressas por Alckmin para que o Santander comprasse um Banco sem dívida, houve um prejuízo de mais de R$ 5 bi que deveriam ser investidos na área social, mas que Geraldo preferiu doar a uma empresa multinacional da Espanha. 6. O descontrole das finanças públicas paulista reflete a gerência desastrosa de Alckmin, que aplica uma Lei Orçamentária irreal. De 1998 a 2004 o Orçamento estadual apresentou uma estimativas falsas de “excesso de arrecadação” na magnitude de R$ 20 bilhões que são vinculados a rubricas, sobretudo publicitárias e, portanto financiando campanha eleitoral às custas do contribuinte paulista enquanto Alckmin veta orçamento maior para a Educação. 7. Geraldo não cobra devedores de São Paulo. De 1998 a 2004 houve queda na arrecadação junto aos devedores de tributos em cerca de 52%, representando uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão que poderiam ser investidos na área social. 8. Caem os investimentos no desgoverno de Geraldo Alckmin. A participação percentual dos investimentos nos gastos totais caiu em 2003 e 2004 de 3,75% , o que é bem inferior, por exemplo, ao de 1998, quando atingiu 5,39% do gasto total. É o Estado se afastando da sociedade e resultando em precarização de serviços públicos. 9. Geraldo Alckmin arrocha salários dos servidores públicos de São Paulo: Em 1998, o gasto com ativos e inativos representava 42,51% das despesas totais do Estado. Em 2004, este gasto caiu para 40,95%, resultado da política de arrocho salarial e redução das contratações via concurso público, porém com aumento dos cargos por nomeação do governador. 10. Alckmin não tem projeto de desenvolvimento para as regiões do Estado de São Paulo: Das 40 Agências de Desenvolvimento Regional previstas pelo governo tucano em 2003, nenhuma foi criada.11. Alckmin corta brutalmente os gastos na área social: Apesar do excesso de arrecadação de R$ 12 bilhões, durante o período 2001-2004, o governo deixou de gastar os recursos previstos. No ano de 2004, a área de desenvolvimento social perdeu R$ 123 milhões, já com desenvolvimento regional não foram gastos R$ 5,8 bilhões.12. Alckmin ofereceu regime tributário especial, por meio da Secretaria Estadual da Fazenda, que dá vazão a fragilidade fiscalizatória para a empresa Daslu, que recentemente teve sua proprietária presa pela Polícia Federal por crimes de sonegação fiscal e evasão de divisas. Vale mencionar que Alckmin esteve presente na abertura desta loja e chegou até a cortar a fita inaugural.13. Ao longo do desgoverno tucano de Geraldo Alckmin houve redução de 50% no orçamento de pesquisa do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). O instituto, que existe há 106 anos, financia pesquisas para o desenvolvimento econômico, geração de renda e fortalecimento da indústria paulista. Em julho deste ano já foram demitidos do IPT 10% de seus funcionários e até janeiro de 2006 serão mais 5%. Este foi mais um dos fatores da redução da participação do PIB de SP no total do Brasil.14. Alckmin extinguiu cursinho pré-vestibular gratuito (Pró-Universitário), deixando de investir R$ 3 milhões e impediu a matrícula de 5.000 alunos que agora estão muito mais longe da formação superior graças ao PSDB.15. Alckmin vetou dotação orçamentária de R$ 470 milhões para a Educação de SP. A “canetada” do des-governador anulou a votação dos parlamentares do Estado principalmente para o ensino superior e técnico. Geraldo mente deslavadamente ao afirmar que investe 33% em Educação quando na verdade só investe o mínimo determinado pela constituição Estadual, que é de 30% do orçamento.16. Dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) demonstram que a qualidade do ensino paulista é pior que a média do Brasil. Segundo esta fonte oficial a porcentagem de alunos que se encontram nos estágios crítico e muito crítico representam 41,8% do total de alunos do estado. Ao passo que em nível nacional os alunos que se situam nestes mesmos estágios representam 5,6% do total. Portanto, levando-se em consideração este indicador relevante e oficial o desempenho da educação gerenciada por Alckmin é 86,6% pior que a do Brasil.17. O programa de transferência de renda de Alckmin atende a 60 mil pessoas com um benefício médio de R$ 60, ao passo que o mesmo programa que foi levado a cabo na capital paulista pela prefeita Marta Suplicy atende a 176 mil famílias com um complemento de renda de R$ 120. Portanto o que foi pago só pela cidade de SP, durante a gestão anterior, a cada família é o dobro do que é pago pelo PSDB e o mesmo modelo de programa atinge 14 vezes mais famílias. Desta forma o programa de Alckmin é em menor quantidade e menor qualidade.18. Após mais de 10 anos de PSDB em São Paulo, escolas estaduais continuam sem distribuição gratuita de uniformes, material escolar e sem transporte, ao contrário do que ocorreu quando a prefeita Marta Suplicy governou a capital.19. Geraldo Alckmin, que na mídia se diz contra aumento de impostos, aumentou a taxa de licenciamento veicular em mais de 200% (em valores reais) ao longo de seu desgoverno.20. Comissão de fiscalização e controle da Assembléia legislativa paulista rejeitou as contas do governador de 2004. Entre outros, os principais motivos encontrados estão um saldo acumulado de R$ 209 mi dos recursos do FUNDEF que jamais foram investidos na educação e cujo destino se desconhece. Também foi verificado que o custo das internações aumentaram ao mesmo tempo em houve diminuição do tempo das internações. Este é o modelo de gerência de Geraldo.21. Governador Alckmin veta projeto de lei que institui normas para a garantia efetiva e democrática da participação popular em audiências públicas e elaboração do Orçamento do estado. Esta medida de Geraldo é portanto totalitária, antidemocrática, anti-participativa e contrária à liberdade do contribuinte que é impedido de decidir quanto ao orçamento de seu próprio Estado.22. O investimento em saúde no desgoverno de Geraldo não atinge sequer 12% da receita de impostos, desrespeitando assim o mínimo que foi determinado em lei a ser investido no setor. Este escândalo a tucanagem sorrateiramente maquia, retirando dessas receitas estaduais os R$ 1,8 bilhão que o governo estadual recebe pela lei Kandir. Desta forma a saúde paulista deixa de receber R$ 1,8 bilhão graças à péssima gerência de Geraldo Alckmin.23. Mais grave ainda, desafiando a lei e o próprio Tribunal de Contas do Estado, Geraldo Alckmin contabilizou nas contas da saúde programas que não guardam nenhuma relação com este setor, tal como serviços públicos a detentos em penitenciárias e portanto, mais uma vez maquiando o orçamento para reduzir investimentos na saúde.24. As grandes conseqüências da inexistência de políticas públicas na saúde e seu sub-financiamento é a flagrante precarização dos serviços. Basta verificar que há leitos desativados e desocupados (por falta de pessoal e material): só no Hospital Emílio Ribas, menos de 50% dos leitos estão ocupados e maioria deles estão desativados.25. Devido à incompetência de Alckmin, o Hospital Sapopemba tem aproximadamente 90% de seus leitos desocupados e quase todos desativados.26. A média salarial paga aos servidores estaduais da saúde chega a ser 47% mais baixo que o pago pela rede municipal durante a gestão da prefeita Marta Suplicy. Os salários aviltados e humilhantes pagos pelo desgoverno de Alckmin aos servidores motivaram uma longa greve do pessoal da saúde e os postos de atendimento abandonados (como na Várzea do Carmo), aumento de filas e dificuldades para marcar consultas.27. Mais um descalabro do desgoverno de Geraldo é o esqueleto de alvenaria armado na Avenida Dr. Arnaldo na capital paulista. O tão prometido Hospital da Mulher está há 10 anos apenas no papel e Alckmin ainda tem a desfaçatez de estender uma faixa no esqueleto do prédio propagandeando sua nunca alcançada inauguração. Mas o tucano promessinha está dando uma outra utilidade ao esqueleto que está sendo usado como reduto para usuários de drogas e ladrões para aumentar ainda mais a criminalidade.28. A tucanagem alardeia em suas peças publicitárias eleitoreiras a construção de unidades do Acessa SP. Há mais de 10 anos no poder em São Paulo o saldo da tucanagem é de 1 Acessa Sp para cada 158.102 habitantes. Em 4 anos de gestão na prefeitura da capital paulista esta proporção é de 1 Telecentro para cada 83.333 habitantes. Portanto, proporcionalmente a cidade de SP ao longo da gestão Marta Suplicy obteve um desempenho 90% melhor que Geraldo Alckmin. E isso sem contar que nos do município há em média 20 computadores em cada unidade e nos de Geraldo Alckmin há apenas 15.29. Desgoverno de Geraldo Alckmin é o responsável pelo maior déficit habitacional do Brasil em comparação com todos os demais estados da federação, segundo a ONU. São mais de 1 milhão e duzentas mil moradias que faltam ao povo paulista. Dados revelam um fato escandaloso: desde o ano de 2000 o governo de SP não cumpre lei do parlamento estadual que determina no mínimo 1% do orçamento em investimentos na área de habitação. Os recursos não aplicados por Geraldo já chega a R$ 548 milhões, o que explica este déficit e também o fato de que 82% das unidades prometidas por Alckmin não foram construídas.30. Incompetência de Geraldo Alckmin fez com que o Estado de São Paulo caísse uma posição no Ranking do IDH estadual. A queda vertiginosa foi de segundo para terceiro maior IDH estadual do Brasil. Isso significa que a evolução da saúde, educação e renda do atual segundo colocado superou e muito a de São Paulo ao longo do desgoverno do PSDB. Enquanto o Estado de Santa Catarina saltou de quinto para segundo no período 1991 e 2000, o desempenho de SP foi medíocre. Seguindo o ranking de IDH mais alto do país, vem Santa Catarina em segundo lugar, com índice de 0,832; São Paulo em terceiro, com 0,82; Rio Grande do Sul em quarto, com 0,814; Rio de Janeiro em quinto, com 0,807. Este é o resultado da gerência tucana: Regressão social brutal.31. Tucanos têm o pior desempenho na construção do Metrô: Desde a construção do primeiro trecho do Metrô, em 14 de setembro de 1974, São Paulo já passou pela administração de oito governadores. Nestes 30 anos de operação comercial o governo do PSDB foi o que apresentou pior desempenho na construção de quilômetros de linhas do Metropolitano. Desde que estão no poder público estadual, há quase 10 anos, tucanos fizeram 1,4 km de linhas/ano, abaixo da média de 1,9 km/ano da companhia. Logo, o PSDB construiu 36% menos quilômetros que a média de todas as demais gestões.32. Reajustado por Alckmin, metrô de São Paulo é um dos mais caros do mundo: o reajuste das tarifas de metrô, trens metropolitanos e ônibus intermunicipais em São Paulo ficaram em até 55% superiores ao aumento da inflação registrado em igual período, ou seja, nos últimos 24 meses que antecederam a data do reajuste, segundo o indexador IPCA. Com o aumento, o metrô de São Paulo passa a ser o mais caro do Brasil, ultrapassando a rede subterrânea de transporte do Rio de Janeiro, que cobra R$ 2 por bilhete. Já em Belo Horizonte e Porto Alegre, viajar de metrô custa bem menos: respectivamente R$ 1,20 e R$ 1,10. Entre as principais metrópoles mundiais, São Paulo também possui o metrô proporcionalmente mais caro. Ao deixar o metrô paulistano entre os mais caros do planeta, através de sucessivos reajustes, o governo de São Paulo deixou claro seu total descompromisso com o acesso ao transporte público.33. O governo de Geraldo Alckmin continua a aprovar seu pacote de ataques à educação. Após vetar o aumento em 1%, passando por cima do aprovado na Assembléia Legislativa de LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e de reduzir a verba da educação estadual por ao seu menor índice em quatro anos, Alckmin fez manobra orçamentária de contabilizar desconto de tarifa como sendo investimento na educação e dessa forma reduzindo o montante que de fato deveria estar sendo destinado a esta pasta. Este fraude contábil resulta em transferência de orçamento do setor de transportes para e educação, o que significa um corte brutal na magnitude de R$ 32 milhões. Para se ter um parâmetro da redução de gastos o montante é de cerca de 10% dos gastos do governo nas instalações de todas as escolas estaduais no ano de 2004. Este é, portanto mais um ataque de Alckmin a educação paulista.34. Fita envolve governador Geraldo Alckmin em compra de voto: Diálogo telefônico entre os deputados estaduais Romeu Tuma Jr. (PMDB-SP) e Paschoal Thomeu (PTB-SP) evidencia flagrante esquema de compra de votos na Assembléia Legislativa de São Paulo, envolvendo diretamente o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O diálogo, gravado, ocorreu às vésperas da eleição do novo presidente da Assembléia Legislativa do Estado, vencida por Rodrigo Garcia (PFL) em 15 de março deste ano. A gravação foi divulgada em 06/07/05 em matéria da repórter Laura Capriglione no jornal Folha de S.Paulo.35. Durante 12 anos de PSDB, foram demitidos 60 mil professores O valor da hora aula no Estado é uma vergonha, e não passa de R$ 5,30! Somando isso Alckmin tem inaugurado Fatecs de “fachada”, que não têm condições de “fachada”, que não têm condições mínimas de funcionamento.36. No governo de Covas/Alckmin mais famílias foram expulsas do campo do que assentadas. Da promessa de assentar 8 mil famílias apenas 557 foram assentadas, sem convênio com o Incra. Outro descaso acontece na habitação: os tucanos prometeram construir 250 mil casas mas, desde 1999, só foram feitas 37.665 unidades.37. Alckmin promove a maior operação abafa de CPI`s deste país, em meio ao mar de lama da corrupção de seu governo: Já são 58 as Comissões Parlamentares de Inquérito paradas na Assembléia Legislativa de São Paulo. Investigações relevantes – como a denúncia de irregularidade na Febem, nas obras de rebaixamento da calha do rio Tietê, na CDHU e no trecho oeste do Rodoanel – estão engavetadas. Somente no caso da obra de rebaixamento da calha do rio Tietê, foram registrados aditivos contratuais que ultrapassam o limite legal de 25%. O valor do contrato para a obra era inicialmente de R$ 700 milhões e seu custo efetivo ultrapassou R$ 1 bilhão. Além disso, o valor inicial do contrato de gerenciamento da obra saltou de R$ 18,6 para R$ 59,3 milhões – mais de 200% de aumento. O conselheiro do TCE Eduardo Bittencourt, em documento divulgado à imprensa, declara que os autos ferem os princípios da administração pública.38. Corrupção tucana na CDHU: O TCU (Tribunal de Contas da União) também detectou irregularidades em 120 contratos da CDHU, que recebe 1% do ICMS arrecadado pelo Estado, ou seja, cerca de R$ 400 milhões. Mais uma evidência de atos ilícitos cometidos pelo PSDB paulista de Geraldo Alckmin.39. Desgoverno de Geraldo Alckmin comete mais um ilícito, desta vez na Eletropaulo: irregularidades no empréstimo conferido à Eletropaulo pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Privatizada em 1998, a empresa acumulou dívida superior a R$ 5,5 bilhões, incluindo mais de R$ 1 bilhão com o banco. Em 2001, a Eletropaulo lucrou US$ 273 milhões, enquanto em 2002 houve prejuízo de US$ 3,5 bilhões. E a empresa enviou US$ 318 milhões ao exterior, de 1998 a 2001.40. Alckmin favorece Ecovias em R$ 2,6 mihões: A Ecovias, empresa que administra o sistema Anchieta-Imigrantes, deverá ter uma arrecadação adicional de R$ 2,6 milhões por ano com o “arredondamento para cima” feito pelo governador Geraldo Alckmin no reajuste do pedágio. Como a tarifa anterior era de R$ 13,40, a aplicação de 9,075% do IGP-M elevaria o valor para R$ 14,61. Na hora de estabelecer o preço final, o governador arredondou em R$ 0,19 para cima, o que fere o Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Assim, em uma hora serão arrecadados mais R$ 309,70. Em um dia, R$ 7.432, que multiplicados por 30 resultarão em R$ 222.984 ao mês. Após 12 meses, serão mais R$ 2.675.808,00. Mas o dado irrefutável é que a empresa irá arrecadar uma quantia significativa. E o mais absurdo é que o governador, ao invés de defender os interesses da população, adota uma postura que beneficia um grupo empresarial em detrimento ao usuário da rodovia.41. Alckmin veta estacionamento gratuito nos shoppings de SP: Os motoristas de São Paulo não terão estacionamento gratuito nos shoppings da cidade. O governador Geraldo Alckmin vetou o projeto de lei que garantia a liberação das vagas nos shoppings e hipermercados.42. Tucano Alckmin usa Tropa de Choque e Cavalaria contra estudantes em São Paulo: As imediações da Assembléia Legislativa de São Paulo se transformaram numa praça de guerra depois que o governo do Estado resolveu usar a Tropa de Choque e a Cavalaria para reprimir uma manifestação de aproximadamente 500 estudantes, funcionários e professores de universidades paulistas. Os estudantes e representantes do movimento intitulado Fórum das Seis foram à Assembléia para acompanhar as discussões em torno da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Eles querem que os deputados derrubem o veto do governador Geraldo Alckmin ao item que aumenta os recursos para o ensino superior estadual.43. Desgoverno de Alckmin gasta R$5,5 milhões com obra em aeroporto "fantasma": O governo Alckmin (PSDB) gastou R$ 5,5 milhões para concluir a reforma em dezembro do ano passado do aeroporto estadual Antônio Ribeiro Nogueira Júnior em Itanhaém, no litoral sul de São Paulo. A estrutura que tem capacidade para receber até um Boeing 737, com cem passageiros a bordo, recebeu apenas cinco pessoas, em média, a cada dia, entre janeiro e julho deste ano. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, há dias em que não há nenhum pouso ou decolagem em Itanhaém. Entediados, funcionários fazem palavras cruzadas e alguns até cochilam nas dependências do aeroporto no horário de serviço.44. Alckmin faz redução generalizada de investimentos públicos: apesar do excedente de arrecadação de 2001 a 2004 ter chegado a aproximadamente R$ 13 bilhões, o Estado deixou de gastar cerca de R$ 1,5 bi na Saúde; R$ 4 bi na Educação; R$ 705 milhões na Habitação; R$ 1,8 bilhão na Segurança Pública; R$ 163 milhões na área de Emprego e Trabalho.45. Agricultura deixou de investir R$ 51 milhões, em 2004: A Secretaria de Agricultura e Abastecimento, do desgoverno de Geraldo Alckmin, deixou de aplicar em 2004 cerca de R$ 51 milhões disponibilizados em seu orçamento, correspondendo a 9,51 % de sua dotação inicial. Programas de grande expressão social como os da área de Alimentação e Nutrição, devolveram dinheiro no final do ano, não cumprindo suas metas físicas. Esses recursos não aplicados poderiam ter sido convertidos em mais 53.346 cestas básicas, 780.981 refeições e 670.730 litros de leite por mês.

Isso, se não nos lembrarmos da falta de segurança pública que assola São Paulo, com o crescimento do crime organizado, com os assassinatos em série que ainda continuam, transformando o estado de São Paulo no Iraque Brasileiro.
As promessas do candidato Alckmin, não são, nada mais nada menos do que terríveis ameaças.
Quando falo nisso, não estou falando sobre hipóteses, são fatos. Contra eles não há argumentos.
Nesses doze anos de desgoverno, temos visto o desenvolvimento paulista em alguns setores como: aumento do desemprego, aumento da violência, aumento das diferenças sociais, com aumento da fome e da corrupção e da impunidade.
Haja madeira para bater, seu Geraldo, vadre reto...

Vadre Reto Satanás - primeira parte

Impressionante: Geraldo Alckmin, em todos os comícios, vem dizendo: "Garanto que na presidência repetirei a minha atuação em São Paulo". Não quer mesmo ganhar a eleição.
Hélio Fernandes.


Uma das coisas que parece que, tanto o senhor Geraldo e seu guru Fernando padecem é autocrítica.
O ex-presidente volta e meia diz para o e para meia dúzia de saudosos masoquistas ou beneficiados, que os tempos em que era presidente da república deram a base para a atual estrutura.
Nada mais falso.
Se percebermos a verdade, de que o Plano Real não foi feito nem executado em seu governo, sendo herança do Governo anterior, de Itamar Franco, temos que as diferenças de Governo são óbvias.
Pelo que me consta, no atual Governo não houve privatizações, ao contrário das doações feitas pelo Governo Anterior.
A telefonia, por exemplo, permitiu que se acabasse com a propriedade das linhas telefônicas e, no lugar disso, concedeu o direito do aluguel às operadoras.
Sugiro que se doem todos os imóveis do país e se permita um grupo cobrar o aluguel das mesmas. Ainda há gente que pense ser isso uma evolução; tenho cá minhas dúvidas.
O Brasil passou pela maior crise energética de sua história, isso com crescimento baixo ou até recessão.
Tivemos o dólar chegando à casa dos Três reais e quase batendo os Quatro, motivado pela evasão de recursos, permitida e estimulada por uma política de terra arrasada.
Além disso, podemos perceber, no dia a dia, nos últimos meses do governo tucano, uma inflação galopante, chegando a 12 por cento ao ano, contra a previsão de menos de cinco por cento ao final do Governo Lula.
O endividamento, tanto externo quanto interno do país, atingiu cifras inesquecíveis. Principalmente em relação à dívida interna.
Os juros, tidos como altos em 15 por cento, passaram de 40 por cento.
O risco país, que hoje anda pelos 200 pontos, bateu 2000 pontos.
Fora os escândalos relativos à reeleição, com a compra de votos, as CPIs arquivadas com a conivência da Procuradoria Geral da República.
Ainda podemos nos recordar do Escândalo do Projeto Sivan. Recordemos esse episódio, para não falarmos que o brasileiro tem memória curta:
O primeiro grande escândalo do governo Fernando Henrique Cardoso, que derrubou um ministro e dois assessores presidenciais, dá seus últimos suspiros. O enterro está marcado para hoje, data da última sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Sivam, instalada para apurar acusações de corrupção e tráfico de influência no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia.
Raytheon
O escândalo do Sivam estourou em 1995, com o vazamento de gravações, feitas pela Polícia Federal, de conversas entre o embaixador Júlio César Gomes dos Santos e o empresário José Afonso Assumpção. Nos diálogos gravados, ambos defendiam os interesses da empresa americana Raytheon, que arrematou, sem licitação, o contrato de US$ 1,4 bilhão do Sivam.
Também acertaram os detalhes de uma viagem do embaixador aos Estados Unidos. Ele foi de carona em um avião do empresário e participou de uma solenidade da Raytheon.
Gomes dos Santos, que na época era chefe do Cerimonial de FHC, foi acusado de tráfico de influência em benefício da empresa, da qual Assumpção é o representante no Brasil.
Também nas conversas surgiu o nome do então ministro da Aeronáutica, brigadeiro Mauro Gandra, que estava na linha de frente das negociações do Sivam. O empresário Assumpção contou ao embaixador que recebera Gandra em sua casa, em Belo Horizonte, por dois dias.
FHC ficou sabendo do caso por intermédio de Francisco Graziano, seu ex-secretário particular no Palácio e que, na época do grampo da PF, era presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).
Resultado da confusão: Graziano, Gandra e Santos deixaram o governo. E o projeto se transformou em alvo de investigações na Câmara, no Senado e no Ministério Público Federal.
Fraude
As suspeitas sobre irregularidades no Sivam começaram antes mesmo do grampo da PF. A empresa Esca, selecionada também sem licitação para gerir a rede de softwares do Sivam, fraudou guias de recolhimento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Afastada do projeto, a Esca faliu logo depois. Mas seus funcionários formaram uma outra companhia, a Atech, e voltaram a integrar o Sivam.
"A Atech, nacional, foi contratada sem licitação por uma questão de segurança, porque é ela quem vai centralizar as informações colhidas pelos equipamentos. Essa CPI não poderia acabar sem conhecermos as verdadeiras relações dessa empresa com a americana Raytheon", declarou o deputado Chinaglia, que por duas vezes tentou prorrogar os trabalhos da comissão, mas não conseguiu por falta de quorum na sessão.
fonte: Folha On-line.
Postado no Blog de Ricardo Noblat do Estadão temos a seguinte lista de casos “suspeitos”:
ABRINDO AS PORTAS PARA A CORRUPÇÃO: Foi em 19 de janeiro de 1995 que o governo do PSDB/PFL fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. FHC extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção.
Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se notabilizou por abafar denúncias. A CGU, no governo Lula, passou a ocupar um papel central no combate à corrupção.

UMA PASTA ROSA MUITO SUSPEITA: Foi em fevereiro de 1996 que a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente o conjunto dos processos denominados escândalos da pasta rosa. Era uma alusão a uma pasta com documentos citando doações ilegais, em dinheiro, de banqueiros para campanhas políticas de políticos que eram da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o Procurador-Geral da República era Geraldo Brindeiro, conhecido pela alcunha de "engavetador-geral da República".

A COMPRA DE VOTOS PARA A REELEIÇÃO DE FHC: A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denuncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o, impedido a constituição de uma CPI para investigar o caso.

COMPANHIA VALE DO RIO DOCE: Apesar da mobilização da sociedade brasileira em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas do mercado estimavam seu preço em pelo menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses globais do Brasil. A empresa detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, como navios, portos, ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale, nos últimos tempos, ao lucro trimestral da CVRD. Foi um dos negócios mais criminosos da era FHC.

O ESCÂNDALO DA TELEBRÁS: Foi uma verdadeira maracutaia a privatização do sistema de telecomunicações no Brasil. Uma verdadeira sucessão de denúncias e escândalos. Foi uma negociata num jogo de cartas marcadas, inclusive com o nome de FHC citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” a que a imprensa teve acesso comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades do governo tucano. As fitas mostravam que informações privilegiadas eram repassadas aos “queridinhos” de FHC.

O mais grave foi o preço que as empresas estrangeiras e nacionais pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos 2 anos e meio anteriores à “venda”, o governo tinha investido na infra-estrutura do setor de telecomunicações mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES, nas mãos do tucanato, ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio, em detrimento dos interesses do povo brasileiro. Uma verdadeira rapinagem cometida contra o Brasil e que o governo tucano impediu que fosse investigada.

A privatização do sistema Telebrás - assim como da Vale do Rio Doce - foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende.

Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle de estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

DENGUE, O FRACASSO NA SAÚDE: A população brasileira sentiu na carne a omissão de FHC com a saúde. Em 1998, com uma política tecnocrática, o governo reduziu a zero os empréstimos da CEF às autarquias e estatais da área de saneamento básico. Isto resultou em condições ideais para a propagação da dengue e de outras doenças, já que a decisão decepou um instrumento essencial no combate às doenças e proteção à saúde. Além da dengue, a decisão provocou surtos de cólera, leishmaniose visceral, tifo e disenterias. São doenças resultantes da falta de saneamento. No caso da dengue, o Rio de Janeiro foi emblemático. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o Estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. É preciso muita competência para organizar uma epidemia daquelas proporções.

O NEBULOSO CASO DO JUIZ LALAU: Quem não se lembra da escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que levou para o ralo R$ 169 milhões? O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só surgiram em 2000, com todos eles alegando inocência. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo tucano surgiram no emaranhado de denúncias. O pior é que Fernando Henrique, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”. Além de ter pedido para esquecerem o que havia escrito, o ex-presidente tucano aparentemente queria também que a população esquecesse o que assinava durante o seu fracassado governo.

A FARRA DO PROER: O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

DESVALORIZAÇÃO DO REAL: A desvalorização do real também faz parte do repertório de escândalo da gestão tucana. FHC segurou de forma irresponsável a paridade entre o real e o dólar, para assegurar sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões e bilhões de dólares das reservas brasileiras. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.

Há indícios, publicados pela imprensa, de que havia um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à patota de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1 bilhão e 600 milhões de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia.

Apesar da liberação, em um só dia, dessa grana toda, os dois bancos acabaram quebrando. O povo brasileiro ficou com o prejuízo. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por pouco tempo. Cacciola vive tranqüilamente na Itália e Lopes foi recentemente condenado pela Justiça, em primeiro instância, a 10 anos de prisão.

SUDAM E SUDENE , POUCO ESCÂNDALO É BOBAGEM: De 1994 a 1999, houve uma verdadeira orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Em vez de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo.

Na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios da ordem de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC resolveu extinguir a Sudene, em vez de pôr os culpados na cadeia. O PT igualmente questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal.

APAGÃO, UM CASO DE INCOMPETÊNCIA GERENCIAL: A incompetência dos tucanos, associada à arrogância, por não terem ouvido as advertências de especialistas, levou ao apagão de 2001. O problema foi provocado também pela submissão do PSDB/PFL aos ditames do FMI, que suspendeu os investimentos na produção de energia no país. O fato é que o povo brasileiro, extremamente prejudicado pela crise energética, atendeu, patrioticamente, à campanha de economizar energia, mas foi “premiado” pelo governo FHC com o aumento das tarifas para “compensar” as perdas de faturamento das multinacionais e seus aliados locais que compraram a preço de banana as distribuidoras de energia nos leilões entreguistas realizados pelo tucanato. Por causa disso, o povo brasileiro foi lesado em R$ 22,5 bilhões, montante transferido para as empresas da área.
Realmente, é uma amostra do que veio à tona e não foi investigado.
A ameaça de isso voltar está sendo patrocinada por PSDB, PFL e PPS.
Votar em candidatos destes partidos equivale ao retrocesso e o retorno a esse tempo de abusos e absurdos.
A candidatura de Alckmin representa esse risco e, batendo na madeira, vadre reto Satanás...

FGTS para todos, inclusive para os lavradores.


Em primeiro lugar, temos uma coisa que deve ser analisada friamente: os empregados domésticos, assim como e qualquer trabalhador tem que ter seus direitos preservados e isso ninguém pode negar.
O FGTS é direito de todo e qualquer trabalhador, isso é outra verdade inquestionável. Um direito que deveria ser universal para todos os trabalhadores.
Agora, outra coisa que temos que pensar é a forma, por que e por quem essas mudanças na lei trabalhista foram propostas.
A mudança súbita no pensamento dos representantes das oligarquias, como os Coronéis e os grupos ligados a um passado de semi-escravidão em que vive ainda boa parte do povo brasileiro, é interessante e sintomática.
Quem, no passado recente, esteve no poder por décadas, de repente, passa a ter um discurso totalmente diverso da prática, enquanto poder e enquanto representantes de grupos dominantes.
Isso é sintomático, remetendo a uma demagogia incrivelmente explícita.
Durante as décadas em que estiveram no poder, em momento algum se lembraram de olhar para a cozinha, para a babá de seus filhos ou para o jardim, onde estavam seus fiéis e dignos trabalhadores.
Temos notícia até de trabalho escravo praticado por membros do Congresso Nacional, e isso não interessou, em momento algum, seriamente aos “pares”.
Eu, particularmente, membro de uma classe média baixa, não possuindo nada além de uma Brasília 1978, pago salário, com carteira assinada e deposito o FGTS da minha secretária doméstica. Por isso, posso falar com toda a serenidade.
Acredito que, grande parte das nossas secretárias, prefere ter o benefício da carteira assinada, o que é, inegavelmente, obrigação de todos os empregadores.
Mas, com as características próprias da relação entre patrão e empregado, na relação doméstica, o recolhimento do FGTS e suas obrigações, levará a demissão em massa dos empregados domésticos.
Não se pode onerar mais a classe média que já é altamente explorada pelos impostos que paga.
Seria de bom tom, investigar-se quantos dentre os “novos defensores de direitos trabalhistas” pagam o FGTS de todos os seus empregados domésticos. Teríamos uma surpresa desagradável.
O discurso que, na prática não funciona é pura demagogia. Ainda mais de onde vem tal discurso.
Podemos observar que, pelo simples fato de um Governo, independente de qual for, ter uma proposta que aumentará o número de beneficiários da carteira assinada, para que o mesmo grupo que tinha as chaves do poder, tentar prejudicar, direta e indiretamente os setores mais necessitados da sociedade brasileira: a classe média e o proletariado.
E com finalidades puramente eleitoreiras. Isso é um sinal da capacidade da tentativa de prejudicar o Presidente, sem se importar com o que quer que seja.
Que se dane a classe média e os empregados domésticos.
O que importa é “sangrar” o Lula. É isso que pensam os mesmos que nunca lutaram por direitos das classes sociais mais desvalidas e indefesas.
“Que bom se o Lula vetar, vamos poder acusá-lo de ir contra os direitos dos trabalhadores. E, se ele não vetar, que se danem os milhares de empregados demitidos e a classe média que pague a conta”.
Esse tipo de raciocínio, o mesmo usado no ano passado com relação ao salário mínimo de 380 reais, e com o reajuste dos aposentados no mesmo percentual do salário mínimo é, demagógico e eleitoreiro.
Ao invés de aprovarem a unificação das arrecadações da Fazenda com a Previdência, o que permitiria a diminuição dos Impostos, já que inibiria a sonegação, tentam penalizar a classe média e o proletariado.
Partindo de quem recebeu fortunas pelas “convocações extraordinárias” e custam à nação, mensalmente rios de dinheiro, isso é de péssimo tom.
Para quem, a cada dia, através dos escândalos que pululam neste e em todos os governos, têm a imagem ligada à roubalheira e à corrupção, esta atitude chega às raias da hipocrisia.
Conforme disse acima, sou favorável ao resgate da cidadania dos empregados domésticos, assim como o dos lavradores, mas isso passa, em primeiro lugar, pela formalização dos empregos nessas áreas.
Aliás, sugiro que o benefício do FGTS se estenda aos lavradores, queria ver qual seria a reação da bancada ruralista, em sua maioria favorável a aprovação desse para os empregados domésticos.
Não custa nada a classe média se lembrar desses fatos em outubro, muito menos o proletariado.
FGTS para todos, inclusive para os lavradores, esse é o meu brado!
Além, disso, a extinção de aposentadoria dos parlamentares, a não ser que tenham os 35 anos de prestação, comprovada de serviços. A economia que faríamos com esse novo tipo de sanguessuga, ajudaria a melhorar o salário dos “vagabundos” citados por um ex-presidente de triste passado.

Tuesday, July 4, 2006

Liberdade, ainda que tardia...


Venezuela formaliza sua adesão ao Mercosul

A entrada da Venezuela no Mercosul, cada vez mais um bloco que se torna fortalecido e com aspectos de independência com relação às potências européias e aos EUA, demonstra que o caminho tomado pelos líderes latino americanos, é o correto.
Não quero discutir Chavéz, quero falar sobre a Venezuela, país de importância econômica e estratégica fundamental para o engrandecimento do bloco.
A unidade latino americana, assim como a União Européia, é de vital importância para o desenvolvimento de um novo mapa econômico mundial. Somente ela poderá fortalecer os países ao sul dos EUA, com problemas comuns e soluções urgentes.
A cada dia, vemos o quanto é importante, na globalização, a união entre povos para o fortalecimento em debates e nas ações conjuntas contra ou a favor de interesses comuns.
O Mercosul, contrapõe-se à ALCA, cuja finalidade primária é o subjugar o continente latino aos interesses da superpotência ao Norte.
Em uma entrevista, Geraldo Alckmin se declarou favorável à reabertura das negociações visando a construção da ALCA, idéia extremamente infeliz e contrária ao rumo da história.
Esse caminho não pode ser desviado e não se pode negar o rumo natural da humanidade. A subserviência aos EUA, através da ALCA, é desastrosa para todos nós, latino americanos.
Sob a desculpa de que teríamos que aumentar os mercados, muitos defendem a reativação dos discursos sobre ela. Qualquer um percebe que isso não passa de uma balela. O comércio Livre, sem a mínima proteção à indústria e à produção local, leva à destruição da indústria dos países mais pobres, ou a exploração cada vez maior de sua mão de obra, por preços irrisórios, com o fortalecimento das transnacionais que já dominam o mundo.
Outro aspecto de importância vital, é a política de monopolização de áreas agrícolas, visando a exportação, sempre a preços irrisórios.
Isso já vem ocorrendo em vastas áreas dos territórios das nações latino americanas, e a tendência seria o agravamento desta tragédia ecológica.
Um bloco mais homogêneo, em problemas e necessidades, fortalece a todos. Dando, inclusive independência aos seus associados.
A melhoria observada pelas economias européias mais frágeis, é exemplar. Não se observa, qualquer coincidência entre a União Européia e a ALCA.
A América Latina está cumprindo, tão somente, o seu destino histórico, idealizado por Bolívar, entre outros, de se tornar um importante partícipe desse novo mundo que se avizinha.
Com relação às lideranças atuais, elas são passageiras, e de importância relativa. Não podemos esquecer que Bush, também o é, para sossego do mundo.
Não interessa o declínio dos EUA mas, principalmente, o fortalecimento de um continente explorado, historicamente, desde a descoberta.
Trocar ouro por bugigangas deve se tornar, cada vez mais, uma simples imagem de retórica. A destruição do patrimônio natural, pela substituição das riquezas naturais por monoculturas, o contrabando de patrimônio genético, entre outras coisas, são uma garantia para os povos da América Latina, de sua sobrevivência e dignidade.
Não á ALCA é um sim à Independência e ao futuro.
Bem vinda, Venezuela.
Fortalecendo o sonho de Bolívar, fortaleceremos todo o continente. Dando um passo importantíssimo rumo à liberdade, ainda que tardia.

O retorno a casa. longe da pátria que os pariu!

Decepção da Copa, Ronaldinho "festeja" com comida, dança e balada

SÉRGIO RANGEL
Da Folha de S.Paulo, em Barcelona

Um
dia depois da eliminação do Brasil na Copa, o meia Ronaldinho deixou a tristeza de lado. Maior decepção do Mundial, o jogador do Barcelona aproveitou o primeiro dia de férias com muita dança, comida e balada. E só foi dormir após as 5h da madrugada de ontem.

Logo após chegar da Alemanha, Ronaldinho organizou, no final da tarde de domingo, um almoço em sua casa em Castelldefels, cidade vizinha a Barcelona. Ao som de pagode e hip hop, o camisa 10 do Brasil recebeu amigos e parentes nos jardins de sua residência. À noite, seguiu para a boate Sandunguita, onde dançou até amanhecer.

Ronaldinho teve como convidado especial Adriano, da Inter de Milão, que também fracassou na Copa da Alemanha. O atacante acompanhou o meia até o final da balada. "Eles fizeram uma festa grande. Fui dormir depois da meia-noite, e a música ainda estava tocando", disse Carmen Martinez, uma das vizinhas do jogador.

Ela mora em frente à casa do ídolo do Barcelona. Depois da recepção em seu jardim, Ronaldinho foi para a boate com um grupo menor. Além de Adriano, alguns amigos de Porto Alegre.

"Ele mostrou a alegria de sempre. Dançou muita música brasileira, samba, funk, além da salsa", relatou o garçom João Marcelo Filho, um dos brasileiros presentes na boate, especializada em ritmo latinos.


Não se pode crucificar os atletas acima citados, nem qualquer outro que tenha a visão profissional sobre qualquer profissão.

O médico que acaba de ter um insucesso em uma cirurgia, com a morte do paciente não entra, necessariamente em crise.

Muito menos o engenheiro que tenha um prédio assinado por ele que desabe, mesmo que cause centenas de vítimas.

O advogado que perca uma causa, mesmo que o seu defendido seja condenado à pena máxima, não deve, necessariamente entrar em crise de consciência.

O mundo mudou em alguns aspectos, mas no futebol, principalmente no Brasil, ainda temos a visão amadora sobre o esporte. É um jogo, nada mais que um jogo.

Uma Copa do Mundo é um torneio qualquer, com aspectos majoritariamente econômicos. Nada além disso.

Os dois “fenomenais” craques de futebol têm a carreira profissional garantida. Não precisam de mais nada, a não ser de si próprios para a sobrevivência.

Os salários a que fazem jus, são exorbitantes mesmo nos países de primeiro mundo.

A mídia endeusa a cada dia, os feitos fantásticos desses craques do mundo. Não podemos mais ter a idéia de país e nação, a não ser que queiramos falar dos povos “atrasados” como os europeus que, para nossa estranheza, comemoram com glória as vitórias e lamentam, fervorosamente, as derrotas.

Isso se repete, mesmo em selecionados do terceiro mundo, como as comemorações dos países africanos, como Costa do Marfim, mesmo na derrota. Isso ficou exemplar, quando jogadores marfinenses comemoravam a vitória contra Sérvia e Montenegro.

A vontade de vencer estampada nas seleções da Argentina, da Itália, da França, da Alemanha são de orgulhar qualquer amante do desporto e da vida.

Um outro aspecto que percebi foi, ao ver um povo como o inglês e o alemão, sofrendo e a face de desolação de seus atletas. Os sorrisos estampados, a princípio tímidos e depois eufóricos, como vemos acima demonstram que o brasileiro foi enganado.

Terrivelmente enganado por todos, da mídia até os milionários e falsos “fenomenais” que foram passear na Alemanha.

Recordo-me de jogadores afirmando ser extremamente cansativo ficarem num castelo luxuoso, em concentração.

Realmente, deve ser muito cansativo ter que permanecer em um local luxuoso, sendo tratado com o que há de bom e de melhor, sendo bajulados por uma imprensa servil e endeusadora, sob os olhos fascinados de um povo como o nosso, imbecil.

Esse fenômeno foi pura e exclusivamente brasileiro, e isso é o que me irrita.

Não se devem usar desculpas como as de que “são jogadores profissionais e que não estão mais no Brasil”. Isso ocorreu com quase todas as seleções, e não pode ser colocado como fator diferencial.

Outra coisa, tivemos jogadores famosos, ricos, etc e tal, como os ingleses, os espanhóis, os argentinos, lutando fervorosamente e com uma vontade de vencer exemplar.

Nossos “deuses”, acharam melhor o passeio, deslumbrados pelos elogios. Quando, no começo da preparação, o obeso Ronaldo e outros foram vistos “tomando uma dose” nos bares alemães e disseram que o “problema era deles”, imaginava-se que, realmente, o problema era deles.

Agora, ao final de tudo, demonstraram que o “problema foi deles” e , que se danasse quem esperava um pouco de honradez nas atitudes “deles”.

Desculpem-me, mas eu não torço mais para esse time, não merecem.

Sou do tempo em que, Renato Gaúcho, ao ir a uma festa na casa de amigos flamenguistas, numa final de campeonato brasileiro, foi expulso, sob aplausos da torcida, do Botafogo.

Lembro-me do orgulho de Zico de vestir a camisa flamenguista, e de Nilton Santos com o amor eterno ao time botafoguense.

Romário, na última Copa, foi às lágrimas, na tentativa de participar da Copa. Faria mais do que o obeso e o “imperador” fizeram nesta, com quarenta anos!

Portugal, Itália, França e Alemanha. Quatro seleções do mundo civilizado, onde o futebol, com certeza, não é o “ópio do povo”, em nenhum desses lugares, existe uma “pátria de chuteiras”.

Dizer que somos subdesenvolvidos e que o futebol é nossa válvula de escape, é pouco.

A bem da verdade, essa auto-suficiência demonstra a distância entre os nossos “gênios” e a realidade. Filhos de brasileiros pobres, se tornaram profissionais e só, somente isso, profissionais.

Profissionalmente, a partir de agora, a minha indiferença será a mesma com que um sonho de um povo, assim como o sonho do inglês, do argentino, do alemão, foi tratado.

Os jogadores do Barcelona, da Inter de Milão, do Milan, do Real Madrid, entre outros retornarão aos verdadeiros ninhos, onde estarão em casa, bem longe da pátria que os pariu!

Monday, July 3, 2006

O tempo não pára - da necessidade de um compromisso com a educação.

A única saída para o amadurecimento e o desenvolvimento de uma nação é a educação. Não digo a maior; simplesmente é a única.
O diferencial entre os países civilizados e os outros, longe de ser econômica é, fundamentalmente educacional e cultural. As diferenças, neste aspecto, permitem que nações sem recursos naturais e econômicos sejam mais desenvolvidas que outras muito mais ricas.
Países com riqueza econômica sem o acompanhamento do conhecimento levam a situações como a dos países árabes, por exemplo. Extremamente ricos, mas com pouca expressão no cenário tecnológico mundial.
Por outro lado, temos países como Cuba, pobres economicamente, mas, com níveis de conhecimento, principalmente na medicina, paralelos a nações muito mais ricas.
Os países emergentes necessitam de grandes investimentos neste setor para que possam realmente soerguerem-se e se tornarem, cada vez mais independentes e, por conseguinte, desenvolvidos.
Todo o investimento feito em educação formal terá retorno multiplicado várias vezes na diminuição dos gastos sociais e no retorno com relação à produtividade e melhor aproveitamento de recursos naturais e na transformação destes para o bem estar coletivo.
Recordo-me, quando criança, que as escolas públicas eram o objetivo da maioria dos alunos, tal a qualidade que essas apresentavam.
Restavam para as escolas particulares os alunos que não eram aprovados nos concursos para as escolas públicas.
Com a queda da qualidade do ensino, principalmente pelo desestímulo dos professores, vítimas de salários baixos e dos poucos e mal administrados recursos para a educação, começaram a aparecer várias escolas particulares, com qualidade cada vez mais diferenciada.
O investimento feito na educação, meta do atual governo se, realmente for executado em sua plenitude, será um marco importante para o Brasil, podendo ser visto como um divisor de águas entre o passado e o futuro.
Não podemos esquecer, também, o investimento nos professores e nas escolas. Sem esses investimentos, na formação e na preparação dos mestres, não teremos o resultado esperado.
Os melhores professores devem ser estimulados a aturarem nas escolas públicas, dando um importante passo para a democratização real do país e sua independência.
Sou filho de pedagogos, casado com pedagoga e irmão de pedagoga. Tenho, portanto, vivenciado todos os problemas que acompanham a educação brasileira desde que nasci. Nestas quatro décadas, vi o declínio, agravado a partir da lei 5692/71 que determinou uma massificação com perda de qualidade do ensino.
As greves por atraso e melhoria de salário dos mestres se repetiram por anos a fio, desestimulando os bons profissionais da área.
O Brasil é berço de grandes pedagogos, como Anísio Teixeira e Paulo Freire, mas, infelizmente, é também de vários demagogos e péssimos políticos que se utilizaram da educação somente como palanque eleitoral.
Costumava brincar dizendo que “Não se acaba com o problema da educação e da saúde, pois senão acabam os palanques eleitorais”.
Nesse ínterim, tivemos duas experiências baseadas na escola em tempo integral, infelizmente abandonadas.
Brizola acertou no alvo quando, com apoio de Darci Ribeiro criou os CIEPS, abandonados em seu principal objetivo, a partir do segundo mandato de Leonel no Governo do Rio de Janeiro.
A atual Lei das Diretrizes Básicas do Ensino, de Darci Ribeiro, é um enorme avanço na melhoria desse quadro atual.
Porém, se não houver vontade política, se perderá no tempo, como tantas outras experiências anteriores.
Sugiro que, se forme um compromisso suprapartidário para que se faça um vigoroso esforço para que tal norte não seja perdido.
E que, independentemente dos ventos políticos o rumo não se perca.
A questão da educação no Brasil, é questão de soberania nacional e de fundamental importância para a liberdade e independência de nosso povo.
Creio que, aliado a programas como o PROUNI, FIES, Educação para todos, entre outros, temos que ter a conscientização de todos os brasileiros para a importância deste tema. Isso poderá ser obtido a partir de propaganda maciça através de todos os meios de comunicação, utilizando-se até de entidades como ONGs, Igrejas, Clubes de Serviço e tudo o mais que puder ser utilizado, visando a uma verdadeira revolução no país.
Os objetivos, além da educação básica, deveriam englobar o ensino técnico e universitário, com ênfase à produção de tecnologias nacionais que nos livrassem do poderio tecnológico estrangeiro criando, cada vez mais, um território propício para a nossa libertação.
Acredito que seja esse o principal compromisso da minha geração, com as que estão surgindo, para que possamos nos libertar cada vez mais e que tenhamos as condições propícias para legar ao futuro o verdadeiro sentido de LIBERDADE E DEMOCRACIA.
Não se pode esperar mais tempo. Já perdemos muito, e o tempo não pára...

Sunday, July 2, 2006

Da necessidade de normatização da mídia.

A partir do fato de que as televisões e rádios são concessões públicas, portanto espaço público concedido a empresas, a propaganda oficial, obedecendo a regras claras, deveria ser de veiculação gratuita. Já que, de interesse público, paga pelo povo para ser informada ao povo.

O fato de agências de publicidade serem usadas como arrecadadoras de dinheiro se tornam evidentes tanto em São Paulo, em Minas e a nível federal, demonstram que isso passa a ser utilizado contra o próprio povo, na prática vitimizado duas vezes; quando concede e paga para conceder, além dos desvios que acarretam já que a propaganda televisiva é cara.
Nada contra o patrocínio de eventos culturais ou esportivos pelos órgãos públicos, porém isso deveria obedecer a uma divisão melhor feita, não só concentrada em alguns poucos canais televisivos e de rádio. A independência e a democracia da imprensa passa por isso. Quanto à mídia escrita, cada vez mais temos que lutar pela total independência desta, porém, nesse caso é muito mais difícil de ser obtida, já que o dono do jornal não é o povo e sim grupos econômicos.
A mídia televisiva não pode obedecer a interesses públicos, pois tanto quanto o ministério público, o jornalista tem a obrigação de ser isento, e isso passa por um código de ética com um conselho regional do jornalista, para defendê-lo nos casos onde é obrigado a ceder e conceder sua independência para os grupos dominantes, públicos ou privados. A partir do fato de que as televisões e rádios são concessões públicas, portanto espaço público concedido a empresas, a propaganda oficial, obedecendo a regras claras, deveria ser de veiculação gratuita. Já que, de interesse público, paga pelo povo para ser informada ao povo.
O fato de agências de publicidade serem usadas como arrecadadoras de dinheiro se tornam evidentes tanto em São Paulo, em Minas e a nível federal, demonstram que isso passa a ser utilizado contra o próprio povo, na prática vitimizado duas vezes; quando concede e paga para conceder, além dos desvios que acarretam já que a propaganda televisiva é cara.
Nada contra o patrocínio de eventos culturais ou esportivos pelos órgãos públicos, porém isso deveria obedecer a uma divisão melhor feita, não só concentrada em alguns poucos canais televisivos e de rádio. A independência e a democracia da imprensa passa por isso. Quanto à mídia escrita, cada vez mais temos que lutar pela total independência desta, porém, nesse caso é muito mais difícil de ser obtida, já que o dono do jornal não é o povo e sim grupos econômicos.

Mas, a necessidade de um órgão fiscalizador com relação a esses grupos, feito a partir do próprio núcleo profissional, obedecendo às regras legais e éticas, nos daria uma maior isenção com relação a atividade jornalística, como um todo.

O jornal do Botafogo vai ser parcial, nada mais óbvio. Um jornal ligado a um sindicato também.

Mas, não podemos permitir que a um jornal circule sob a pecha de ser isento e que transmita notícias a esmo, sem averiguação anterior.

Uma das máximas diz que “quem conta um conto, aumenta um ponto”. Mas isso não pode servir como desculpa para profissionais que agem sem respeito à verdade e nem aos seus leitores, já que pior do que não informar é deformar, deturpar...

O nosso povo praticamente não tem acesso à imprensa, sendo muito baixo o índice de leitores x população, bem inferior ao Chile e à Argentina, por exemplo.

Esse tipo de mídia, sem controle e irresponsável, contribuirá, a partir da queda da credibilidade, para um agravamento desse quadro.

O que temos hoje é que a grande imprensa não depende, basicamente, do ganho sobre a circulação dos seus jornais e revistas, para a sobrevivência. As propagandas, por si só, sustentam cada vez mais esses órgãos.

O que os torna extremamente fragilizados com relação ao interesse dos seus patrocinadores. E isso é muito ruim para a democracia.

Todas as grandes revoluções da humanidade contaram com a imprensa para que ocorressem, direta ou indiretamente.

Temos visto uma sucessão de erros e de absurdos veiculados pelos mais diversos órgãos de imprensa, entre os quais denúncias sobre homens públicos.

Cito o caso da senadora Ideli Salvati, entre outros.

Recordo-me do prejuízo causado a Ibsen Pinheiro, por uma revista de grande circulação há alguns anos. Até que ponto isso continuará acontecendo?

A necessidade de uma auto-regulação no setor é cada vez maior. E urgente.

Quero poder, ainda, crer na formação de uma imprensa realmente livre e responsável, já que a simples liberdade sem responsabilidade beira à criminalidade.

E, realmente, casos onde haja calúnia e difamação são passíveis de penalização tanto cível quanto criminalmente.