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Saturday, July 23, 2011

VAZIOS

( )
Vazio
Ócio
Oco
Cadê?
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A FORÇA DA AMIZADE

A FORÇA DA AMIZADE


Amigo, não quero que me livres da dor.

Eu sei que, disso, ninguém é capaz.

A dor é minha, somente minha e de mais ninguém.

Mas, espero que ajudes a suportá-la;
Cruel e voraz, a dor está me consumindo
Aos poucos...

Amanhã ela passará, eu bem sei disso, não me iludo.
A cicatriz virá, por si só.

Mas, peço-te, companheiro de tantas jornadas,
Ajude-me a encará-la com mais tranqüilidade,
Sem ter o desespero como mote.

A minha sorte, amigo, é que Deus sabe muito bem
Que tenho a força para suportar esta dor tão cruel.

Essa força me permite encarar meus medos, minhas tristezas, minhas dores e, até, minhas alegrias e esperanças.

Pois como tudo, elas também são fugazes ou se frustram por si só.

E somente a força da amizade pode nos ajudar a superar essas emoções!

SEXTINA 3

3


A forma mais suave da esperança
Traduz felicidade e nada mais
Os dias quando fossem tão venais
A sorte na verdade ao nada lança
E quanta vez eu vejo esta aliança
Marcada por instantes desiguais.

Os sonhos tantas vezes desiguais
E o quanto poderia em esperança
Gerar noutro momento esta aliança
Deixando para além o nunca mais,
A vida quando adentra em fina lança
Expressa os erros tolos e venais.

O prazo entre momentos que, venais
Já não comportariam desiguais
Caminhos entre os todos quando lança
A voz ao se perder em esperança
No todo desejado e sempre mais
Tentando produzir tal aliança.

A noite nos tramando uma aliança
Embora dias sigam tais venais
Momentos entre os ermos; peço mais
Nos tantos que pudessem desiguais
Gestando tão somente esta esperança
Ousando na alegria onde se lança.

O canto desejado e nele lança
Marcando o dia a dia em aliança
Trazendo tão somente esta esperança
Esbarro nos engodos e venais
Momentos com temores desiguais
E neste caminhar o tempo a mais

O quanto poderia e sempre mais
Ousando na incerteza onde se lança
Ausência dentre tantos desiguais
E neste caminhar uma aliança
Presume outros sentidos mais venais
Matando o quanto fora uma esperança.


A vida em esperança traz a mais
Os dias mais venais a sorte lança
Ousando em aliança os desiguais.

PRECIPÍCIO

Já nada mais comporta
O quanto se aportasse noutro porto
Abrindo esta comporta
Inundações e medo.
As teias entrelaçam e tecem laços firmes
Conforme se presume, o sumo se perdendo.
No adendo onde pretendo apenas ser mais um,
Nenhum vagasse enquanto o tempo se findasse
E apenas demonstrasse a queda inusitada.
Impasses entre farsas e falsas impressões,
Expresso o que pudesse além de meramente
O túnel se findando, só resta o precipício...

TÉDIO

Descarrila esperança noutra curva
E turvando o que pudera cristalino
Ousando desde quando o ser menino
Tramasse outra ilusão.
Apenas sigo
E tento desvendar
Mistérios que na verdade não trago,
A cada novo engodo, novo estrago
No estofado da querência.
Acordes entre acordos e senzalas
Viola noutra noite a pontear
Saudade do que pude imaginar
Exposta qual troféu em tua sala...
Apesar de viver cada momento
Alentos não encontro, mas que se dane!
O velho coração entrando em pane
Sem pânico ou sem mesmo algum remédio...
Morrendo deste imenso e tosco tédio.

BONSAI

Um cheiro de café invade a casa
E o tempo retroage num instante
Aos ermos de uma vila aonde o todo
Cabia no quintal e num pomar.
A vida não traria tantas coisas,
Somente esta expressão que não se cala,
Sentado no sofá, a velha sala,
A noite desenhando o seu luar.
E agora o que percebo disto tudo
No quanto desejasse, mas, contudo,
A rude campainha me desperta.
Janelas entreabertas e buzinas,
Fumaça adentra enfim minhas narinas
Pomar se resumindo num bonsai
A lágrima escorrendo então me trai...

CREPÚSCULO

A foto continua na parede
Distante dos meus dias,
Velha cena...
Um bar, um beijo e a noite se condena
Ao tanto que pudera e bem sabia
Jamais conheceria algum sentido.
A vasta imensidão da Atlântica,
Copacabana resta em algum canto,
O sonho noutro tom, em desencanto,
E o canto num marulho refletido
Expressa essa sereia que não veio,
E o anseio que reflete o dia a dia
Nas tramas e nos ermos solitários
De quem buscando brilhos tantos vários,
Encontra tão somente o seu crepúsculo...

CADÊ MINAS?

O bonde já se foi
O trem descarrilou
E Minas já não cabe
Nos olhos de quem segue
A estrada sem destino
Menino em laranjais
Buscando muito mais
Que a serra e vales tantos.
Mas nada além depara,
O mar, distante mar,
Vontade de voar.
Mas amputadas, asas,
Fumaças sobre casas,
E o cheiro do passado
Invadindo as narinas...
Procuro e cadê Minas?
O tempo é nunca mais...

ATEMPORAL

o vento tempo a tempo, temporal
atemporal sentido sem o termo
que em ermo coração ainda habita
num hábito comum e tantas vezes
ferrenho sentimento sem que possa
traçar outra esperança
rumo e fossa,
a troça e este destroço do que fomos
navego e vejo enfim cada naufrágio
deságio de uma vida sem valia
que há tanto noutro intento poderia
e agora já não cabe dentro em mim

Friday, July 22, 2011

Marcos Loures
22 de julho de 2011 08:15
- AMANDO SOB AS ESTRELAS

Arrasto-me entre os becos, sorrateiro,
Percurso repetido todo dia.
Se outrora, por amor, me dei inteiro,
O que restou: a noite vaga e fria.

Dos sonhos, um eterno garimpeiro,
Entregue à delicada fantasia,
Se agora entre os esgotos, eu me esgueiro,
Procuro na sarjeta, poesia.

Amando sob estrelas, bebo a lua,
Encontro tua sombra pela rua
E finjo acreditar no grande amor.

Aos poucos, agrisalham-se os cabelos,
Quem dera, teus carinhos inda tê-los,
Do esterco nascerá enfim a flor?

MARCOS LOURES

Restou-nos só a noite vaga e fria
Daquele amor repleno d’inocência,
Lilás tal qual a flor da bela hortência
Suave feito a luz da fantasia.

E o vinho bebo dessa nostalgia,
Sorvendo as dores dessa tua ausência,
Vivendo mesmo à beira da demência,
A delirar em versos, poesia.

E vago o meu olhar por entre estrêlas,
Buscando a sombra tua em noite escura,
Co’a alma minha triste e merencória.

Andejo recordando a nossa história,
O nosso amor, a sua iluminura,
E as lágrimas não posso, não, contê-las,

EDIR PINA DE BARROS

Procuro inutilmente quem me traga
Além deste vazio imenso e rude,
O sonho que deveras me transmude,
Cicatrizando na alma a velha chaga.
Minha alma sem sentido segue vaga,
Ainda quando a lua em plenitude
Apenas num momento desilude,
Na torpe solidão da escusa plaga.
Amores de um passado que, distante,
Anunciando um passo agonizante
Em meio às constelares esperanças.
O tempo não trouxesse qualquer chance,
E quanto mais a dor, agora avance,
À tosca solidão, tu mais me lanças.

Thursday, July 21, 2011

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