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Tuesday, January 26, 2010

23547

As normas que criaste; agora vãs,
Numa esterilidade se desfazem
E quando esta verdade enfim te trazem
Desenhas falsos quadros e amanhãs.

Orquestras em mentiras o futuro,
Não sabes dos espectros que virão,
No sangue que espalhamos pelo chão,
Esterco produtivo que procuro,

Cadáveres que agora tu empilhas,
Mesclados com escusas esperanças,
Provocam nos demônios festas, danças,
A Terra se inundando em maravilha

Do esgoto se refaz a vida e a sorte,
Negando com firmeza a própria morte...

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