Dionísicas loucuras, festas risos,
Entregas sem limites nem pudores
Enlanguescidas fêmeas, multicores
Em toques violentos e imprecisos,
Aonde se pudesse ter certeza
Os laços se rompendo por segundos,
Nos vinhos e nas carnes, vários mundos
Seguindo a mais diversa correnteza.
E lúbricas serpentes, gargalhares,
Obesos cavalheiros, podres damas,
Em sáficos prazeres, fartas chamas,
Na imensa profusão destes altares.
Impérios desabando e o gozo aflito
De um povo que pensara-se infinito...
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