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Friday, January 29, 2010

23747

A mãe de todos nós; Natura em chamas,
Aonde se pudesse crer no sonho
O barco se perdendo, não reponho
A vida destroçada em tolas tramas.
E quando à realidade tu me chamas
O tétrico sorriso em que me exponho
Define o quão amargo, um ser medonho
Destrói a própria vida em mansos dramas.
Apátrida e vazia insensatez
Espalha-se o terror em cores mórbidas
E as criaturas vis, venais e sórdidas
Num matricídio insano como vês
Expõe-se vaga e pútrida figura
Na auto-destruição já se emoldura..

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