Meus olhos seguem frios; vão extáticos
Aonde poderia ter o brilho
As sendas mais atrozes ora trilho
Momentos de terror, finais apáticos.
Se os sonhos de quem ama; são lunáticos
O coração se veste de andarilho
E encontra a cada passo um empecilho
Os dias não serão jamais tão práticos.
Assim ao perceber que a solidão
Apossa-se de um torpe coração,
Escondo-me deveras na saudade,
Aonde imaginara algum verão,
A neve se derrama sobre o chão,
Apenas sinto em mim a frialdade...
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