O amor deixando escrito pelos astros
As sendas mais audazes; nada disse
O verso em que buscara a paz, tolice
Não restam do passado sequer rastros,
A vida se permite em vários lastros
O mundo em que a verdade se desdisse,
Na luz esta esperança em que se vice
Mantendo-se em firmeza, fortes mastros,
Seguindo em mar aberto, naufragando
Nas ondas e procelas desde quando
Ouvira o canto mago da sereia,
Amar e ser feliz... Ah! Quem me dera,
A sorte se desfaz, fria quimera,
Enquanto a fantasia me incendeia...
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