Sementes que espalhaste pela Terra
Jamais perecerão, eternizadas
Nas ânsias muitas vezes demonstradas
No encanto que esta vida mesmo encerra.
E quando ouvir distante a voz da guerra
Entre os destroços todos, algemadas
As luzes que querias libertadas
O imenso sortilégio desenterra
Os velhos e profanos insensatos,
Assim no decorrer dos mesmos fatos
A vida é garimpada entre funéreos
Caminhos em que a sorte nada traz
Senão a sensação venal e audaz
Dos grãos das esperanças. Pois, enterre-os...
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