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Friday, January 29, 2010

23787

A sorte pela qual eu tanto zelo,
Não deixa que se creia no vazio,
Enquanto a tempestade eu desafio,
O amor em luzes claras, frágil, belo

Em tramas mais suaves eu revelo,
Enovelados dias eu desfio
Moldando com denodo o bem que crio,
Destino em teu destino já não selo.

E sigo em libertária caminhada,
Uma alma sem temor; quando ilibada
Não deixa qualquer dúvida e se entrega;

Por mais tempestuoso o que virá,
Gerando a calmaria desde já,
A sorte não será, deveras, cega...

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