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Saturday, June 25, 2011

Inverto o sonho e volto
Ao verso e invento
O vento que me leve em breve
Ao que se ceve
Na esperança vasta
Na sorte esparsa
No passar do tempo.
Alio ao que pude
O rude
O templo
O centro
E a solidão.
Esvaio neste éter
E cambiando em forma
Me torno palavra
Larva, crisalidando em busca do liberto voo.
Mas preso ao solo
Ícaro retorno
E mato o que restara
Da cera atada ao pensamento.
Penedias, rapinas,
Prometeste o tanto que, no entanto, negas.
Num cálice o cale-se da expressão vazia
Do quanto havia e não seria além do nada,
Onomatopaicamente descreves o fim
E o boom reveste
Este final de tarde
Sem sol
Sem luz
Sem sombra
Sem brumas
Sem horizonte
Sem noite,
Sem fonte
Sem ponte
Que me leve
Ou me trague de volta.
Na escolta da foice.
Foi-se o tempo
O templo que contemplo.
Contratempo?
Não. Somente fim de jogo...

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