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Tuesday, August 22, 2006

Você, minha cachaça predileta

Você, minha cachaça predileta,
Embriagado sigo; sem ressaca...
Minha comida, mesa mais repleta,
Banquete, minha fome nunca aplaca...

Quem me dera pudesse ser poeta,
Escrever tantas coisas numa placa,
E dizer poesia, mais dileta.
Poder gritar seu nome, maritaca,

Avisando aos passantes dessa mata,
Que meu amor me cura e me maltrata...
Poder me recordar de cada beijo,

Você, o meu maior, grande, desejo...
Nesses seus olhos tristes, azulejo...
Uma armadilha; cuida, mas maltrata...

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