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Sunday, January 24, 2010

23406

Quem dera tão somente um plenilúnio
Moldando em luzes fartas noite em trevas
As horas que tivemos, onde nevas
Tramando com firmeza este infortúnio.
Sem ter sequer na vida um sonho. Pune-o
Fantástica tormenta adentra as cevas
As almas que das almas seguem servas
Devoram teu sorriso tolo. Exume-o.
Verás que não restara nem o odor
Das fétidas loucuras que encetaste,
O fardo que condena-te ao desgaste
Trazendo em tuas sombras o bolor
Do qual tu te alimentas entre pragas,
E a fera que indomável, logo afagas...

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