Search This Blog

Thursday, February 11, 2010

24601

Clareiam divinais, o nosso ninho;
Olhares em que vejo o teu fulgor
Expressando com fé o raro amor
Do qual e pelo qual eu já me alinho.
Antigamente andara tão sozinho,
E agora novamente ao recompor
A estada deste eterno sonhador,
Bebendo em tua boca, o doce vinho

Jamais avinagrado, não se acida
E nele resumindo a nossa vida,
Eterna e tão durável quão profunda.
Minha alma se transborda neste encanto
E sabe decifrar o que ora canto
No temporal sobejo que me inunda.

No comments:

Post a Comment