Search This Blog

Sunday, February 7, 2010

24323

Destroços de um amor, meras ruínas
O que pensara feito em firmes bases
Do quanto da verdade tu defases
Decreta o variável de vãs sinas.
Porquanto tanto domas e fascinas
E mostras no caminho várias fases
Momentos que julgara mais audazes
Mordazes, em mentiras cristalinas.
O quanto me entreguei e não sabia
Da falsa e tormentosa alegoria
Trazendo ao sonhador, diversas minas
Das quais ao me fartar, tanto inebrio,
E quando me percebo, estou vazio
Da noite constelar, moldas neblinas
E serpe desvairada, insana e má,
Sentir tua presença enquanto já
Em vários rumos desatinas.

No comments:

Post a Comment