Search This Blog

Thursday, February 11, 2010

24558

Fazendo deste canto qual um hino
Que possa permitir o alvorecer
E nele retornar, quem sabe, a ter
Nas mãos um novo tempo diamantino.
Por mais que a solidão se encontre a pino
Percebo nos teus olhos o poder
E dele extasiado passo a crer
Possível cada sonho que domino.
Naufrágios entre fúrias e tufões,
O quanto em fantasia decompões
Os ritos que pensara eternidade.
No fim do canto eu tento disfarçar
A ausência do que outrora quis luar
E agora escuridão feroz invade.

No comments:

Post a Comment