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Tuesday, February 9, 2010

24402

Não posso me furtar a ser mordaz
E ter em minha voz o gozo aflito
De quem se fez em sonhos; nisto eu grito
Enquanto apenas fúria satisfaz.
Esboço reações, vestígios deixo
E sinto que talvez possa fluir
A vida antes de tudo isso ruir,
Mas sei que da verdade não me queixo
Apenas observando este cenário
Catástrofes vingando a Natureza
Do ser que se fez trágica dureza
Pressente-se o final num estuário
Em coliformes; feito e nada além
Do quanto de si mesmo ele contém.

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