Não posso ser da vida um paradigma
Tampouco quero a rima mais fecunda
Minha alma que deveras já se inunda
Deixando no passado algum enigma
Carrego deste sempre o velho estigma
A sorte de outra sorte se oriunda
E calo-me deveras quando afunda
O mundo se perdendo em alfa e sigma.
Desse magma, vulcânica ilusão
O gêiser se extravasa em coração
E trama com calor, águas diversas,
Nas honras deste encanto satisfaço
O quanto desejara em cada passo
E nele fantasias vão imersas.
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