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Friday, February 12, 2010

24627

Nos teus olhos a vida me protege,
Últimas esperanças de viver
Jogadas neste copo de aguardente
A vida de um decrépito demente
Permite novo sonho a se perder
Pudesse transformar e tentar ser
Além do pensara ultimamente
O corpo se transtorna e assim doente
Não tenho outra saída e vou beber.
Esgoto as esperanças nesta taça
E quando a realidade eu vejo, passa
Apenas simples sombra do que fui
Moldando este vazio em cada copo
E até voar sem asas, penso e topo
Enquanto o meu castelo aos poucos rui.

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