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Tuesday, February 9, 2010

24462

A sensatez se mostra a cada instante
E lúbrica caminha pela casa
Enquanto a realidade se defasa
O mundo que eu buscara, radiante,
E vejo uma verdade inebriante
E dela acendo a vida e toco a brasa
A sorte desvairada não se atrasa
Encontro em toda esquina outro farsante.
Vestindo a hipocrisia tão vulgar,
Não posso nem tampouco perguntar
Se ainda se persiste esta ilusão
Saveiros sem ter porto naufragados,
Ainda escuto ao longe, velhos brados
E fortes tempestades que trarão.

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