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Thursday, February 11, 2010

24587

Voando em liberdade se deslocam
As aves rapineiras, podres ritos,
E deles os meus cantos mais aflitos
Nas sendas mais escrotas já se alocam,

E quando os burburinhos torpes tocam
Meus versos se moldando em vários mitos,
Transcrevem tais momentos, são malditos
E em rios poluídos desembocam.

Mortalhas que ora visto não impedem
Que enquanto as ilusões hostes depredem
Os vergalhões imergem do vazio,

Espalho odor que fétido se entranha
Alçando deste vale uma montanha,
Que tresloucado, insano; desafio.

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