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Monday, December 20, 2010

O quanto acreditasse em novo tempo
E nisto não veria qualquer luz
Do mundo aonde o nada se apresenta
Vagando contra a fúria deste mar.
E a noite sem sentido ou sem proveito,
A morte ronda e toma ora de assalto.

Um peito se desenha enquanto assalto
E nisto se perdendo o imenso tempo
A vida não demonstra algum proveito
E nega o quanto pude em rara luz,
Trazer dentro de mim inteiro um mar
Enquanto a solidão toma e apresenta.

Meu mundo de tal forma se apresenta
E nisto a solidão doma e me assalto
Ousando num momento e traça o mar
Reinando como Cronus sobre o tempo
Tocando dentro da alma em rara luz
Gerando com firmeza algum proveito.

Produz o sentimento em tal proveito
Fortuna mais temível se apresenta
Falena em desespero contra a luz
E a vida traça o nada enquanto assalto
Meus erros do passado e enfrento o tempo
Tentando conceber um novo mar.

Quem dera se enfrentando o velho mar
Lutasse e na verdade em meu proveito
Traçasse com firmeza um raro tempo
A luta com certeza se apresenta;
E quando os sentimentos neste assalto
Expressa o que pudesse: imensa luz.

Ao fundo se imagina em clara luz
Reflexo dessa lua sobre o mar
Tomando o pensamento em duro assalto
No fim pensando em meu próprio proveito
Uma esperança ao longe se apresenta
Marcando em ar profano o ledo tempo.

E assim vendo o meu tempo contra a luz
A vida se apresenta e toca o mar
Meu mundo sem proveito. O sonho; assalto.



Amor não poderia ser diverso
Do quanto imaginara um sonhador
E tanto além do céu, neste disperso
Cenário feito em paz, raro valor,
Ainda que pudesse outro universo
Vibrando em consonância, sonho e cor.

O olhar se imaginando em clara cor
Depois deste sentido mais diverso
Vagando sem paragem no universo
Apenas sou quem sabe um sonhador
E tendo esta esperança em tal valor
Meu canto sem destino ora disperso.

O todo noutra face; mais disperso
Trazendo este matiz em rara cor
Gestando dentro da alma com valor
O que pensara outrora ser diverso
A sina de quem ama, um sonhador
Ultrapassando e muito este universo,

A cada novo instante um universo
Unindo este cenário antes disperso
Trazendo neste olhar raro valor
Meu canto se mostrara em sonho e cor
Tramando o que pudera ser diverso
Mostrando este cenário, um sonhador.

Quem fora no passado um sonhador
Sabendo da esperança e seu valor
Tramando este caminho em nova cor
Encontro neste amor seu universo
E enquanto se pensara mais disperso
Adentra este momento em paz, diverso.


Um mundo tão diverso e sonhador
Traçando do disperso outro valor
No amor, seu universo, molda a cor.


Já não me caberia acreditar
Nas tramas deste sonho, amor imenso
E quando me imagino a desenhar
O todo noutro rumo não compenso
O tanto quanto pude caminhar
Gerando este momento audaz e tenso.

O passo mesmo quando duro e tenso
Tomando o quanto resta acreditar
Deixando para além o caminhar,
Trazendo neste olhar um sonho imenso
Meu erro num acerto; em paz, compenso
E vejo o céu em nuvens desenhar.

O amor que inda pudesse desenhar
Embora o meu momento seja tenso
Pudera em paz viver o que compenso
E neste novo mundo acreditar
Singrando um mar sublime e mais imenso
Ousando neste encanto caminhar.

Em meio às tempestades caminhar
E um novo dia em paz, já desenhar
Trazendo este cenário agora imenso
Deixando para trás o mundo tenso
E neste novo mundo acreditar
Enquanto com ternura me compenso.


O quanto da ilusão assim compenso
Cansado mesmo até de caminhar
Ao fim de cada passo acreditar
E nova trama sempre desenhar
E embora prosseguisse sempre tenso
O mundo que adivinho; agora imenso.

O sonho se apresenta mais imenso
E nisto cada engodo ora compenso
E sei do quanto fora mesmo tenso
E quando se permita caminhar
Um tempo mais sutil a desenhar
E nele com firmeza acreditar.

Pudesse acreditar no amor imenso
Um mundo desenhar onde eu compenso
Sabendo o caminhar, difícil, tenso...

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