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Wednesday, June 14, 2006

soneto em redondilha

Quando me lembro de ti
Nas noites mais solitárias
Me recordo que vivi
Nessa vida, vidas várias.

Tantas coisas que perdi
Minhas dores vivem párias
Nos teus braços tanto li
Teus olhos por luminárias

Quero saber da saudade
Que maltrata, sem perdão.
Por tanto quanto que invade

Tragando-me em teu pendão
Ofuscando a claridade
Que vem do meu coração.

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