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Sunday, September 24, 2006

Flagelo

Flagelas essa mão que não consolas...
As vivas mãos suaves, aves plenas...
Nas pássaras alvíssaras esmolas...
As vivas mãos nas naves sorvem penas...

Retornas de teus tornos, traz estolas...
As mãos consagradoras, não acenas.
As pistas, teus alpistes são pistolas,
Nos solos tuas solas tudo assolas...

Flagelas essa mão que acaricia,
Cospes no prato sujo que comeste...
Não temo tuas noites... És vazia...

Morreste desde o dia em que nasceste!
Meu mundo, num segundo tudo muda...
Não quero teu conselho nem ajuda!

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