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Thursday, March 20, 2008

TE AMO 9

Deixando bem distante qualquer traço,

Prossigo em teimosia e não descanso.

Se eu tento e muitas vezes, sigo manso

Não quero me esquecer do teu abraço.

Apenas sobrevivo no mormaço

Que tanto tempo mostra o velho ranço

Nos olhos da morena um embaraço

Os braços de quem quero eu não alcanço.

Melódica ternura? De onde vens?

Se nada do que tive diz de bens

À parte vou seguindo sem sossego.

Amar é traduzir qualquer sufoco,

A casa necessita de reboco

Nas luzes que sonegas, eu me cego...

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