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Friday, January 22, 2010

23281

Ao Pai eu agradeço o raro dom
De transformar em músicas palavras,
Usando com fineza raras lavras
Colhendo maravilhas neste tom.

Alvissareiro mundo que penetro
Dos versos traço os sons da liberdade,
E bebo como um louco a claridade
Da poesia, eu sei qual o seu cetro.

E quando me permito desfilar
Estrelas entre trevas, trago a luz,
E ao templo, a poesia me conduz,
Pegando este caminho que é o luar.

O amor num raro manto em que se fez,
Tradicional soneto, ou mesmo inglês...

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