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Friday, January 22, 2010

23286

Pudesse; solitário crer na luz
Que embora sendo dia já se esconde;
Nublando o coração nem sei por onde
Exista uma esperança; ao fim conduz

O verso que pensara solução
Angustiadamente a vida passa,
E o tempo sem remédio, uma fumaça
Dizendo sempre o mesmo tédio e o não.

Arrimos desabando, meus castelos,
As sendas mais floridas; nem mais vejo
E quanto mais me entrego ao vão desejo
A vida sonegando os meus rastelos.

Expresso em cada verso o medo e o frio,
E o peito sendo exposto, eu esvazio.
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