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Friday, February 12, 2010

24615

Amores que refletem tantas gentes
Fazendo tempestade em copo d’água
Depois de certo tempo já deságua
Em rios bem maiores, afluentes
E as fozes onde ainda me contentes
Não cabem ilusões, tampouco a mágoa
E vendo o sol imenso, cada frágua
Traduz momentos fúlgidos e ardentes.
Excêntricos sabores; medo e gozo,
O tempo se mostrando caprichoso
Premissas de luares e procelas,
No entanto encantos tantos dizem pouco
Do amor em que me perco e me treslouco
Ainda algum futuro inerme selas.

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