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Friday, February 12, 2010

24614

Palavra e pensamento vêm à tona
Depois da tempestade e do naufrágio,
A vida já não tem pena ou deságio
E sempre cada falso desabona,
O ser feliz deveras me abandona
Não resta, por defesa nem adágio,
Porém não pagarei qualquer pedágio,
O mundo transformado numa zona.
Assíduo sonhador ou mesmo otário,
O passo sem limites, temerário
Talvez levando à beira em precipício.
E quase precipito novamente,
Só quero quem deseje e até me agüente,
Um amor que não se mostre assim fictício.

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