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Sunday, February 7, 2010

24320

Antigos versos, velhos romanceiros
Falando de um desejo que acalento
O quanto o mundo torna violento
Os dias; medos vivos, corriqueiros,
Os verbos no passado verdadeiros
Mostrando o que deveras inda tento,
E quando me percebo desatento
Das serpes adentrando os seus viveiros.
Argutas ilusões inda carrego,
Mas quando me percebo tolo e cego
Dos pregos e das travas, trevas dito,
E sendo assim o tempo em que vivemos,
Além do que pensara já perdemos,
Perdendo-se no nada, inútil grito.

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