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Sunday, February 7, 2010

24321

Enquanto me conquistas, assassinas
A quem te desejara tanto e traz
Além do que em prazer te satisfaz
E extrai de cada ser, anseios, sinas.
As horas que eu tivera, cristalinas
Bebendo mansamente o riso e a paz
Agora esta presença tão mordaz
Transforma em dores fartas e ladinas.
Mesquinhos os delírios de quem ama
E quando se apagando a pira, a chama
Deixando imagem pálida e tristonha,
E tens no teu olhar tanto poder
Por mais que uma alma lute, eu posso ver
Apenas esta face má, bisonha.

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