Search This Blog

Sunday, February 7, 2010

24314

Há tanto que não sei o teu carinho
Distante de teus olhos, sigo só
E quando retornar ao velho pó
Decerto saberei bem o caminho,
E quando da saudade me avizinho,
De mim mesmo, querida, sinto dó,
O quanto desejei, a vida, um mó
Destroça e nada deixa, sequer ninho.
Adeus ou até mais, o quanto fomos
Apenas as lembranças destes gomos
Permitem que se veja apodrecida
A fruta pela qual fui tão feliz
E agora a realidade já desdiz
Resumindo afinal a própria vida.

No comments:

Post a Comment