Na vida como um Sátiro somente
Que há tanto se perdeu, tosco bufão
Encontra no final a solidão,
Colhendo o que plantara vil semente
O quanto a fantasia já nos mente
Negando as desventuras que virão
Permitem ao poeta a decisão
Que julgo necessária e tão premente
De ter em suas mãos além do vago
A plena realidade em que se insere,
E quando a vida aos poços degenere
Que tenha pelo menos este afago
Da glória do sorriso frente espelho,
Narcísico caminho, o que aconselho.
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