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Monday, February 15, 2010

24830

Não tendo mais sequer algum amigo
De que me valeria ter um sonho?
Ao menos cada passo aonde eu ponho
A sorte, na verdade diz perigo,
E tudo o que deveras já consigo
Traduz este momento em que medonho
Transcrevo a poesia que componho
Vivendo sem saber se ainda ligo.
Perpetuando a dor em vã espera
Olhar da fantasia, em luz tão fera
Esquiva-se do atento caminheiro,
E sabe muito bem fingir discórdia
Atento ao desmembrar de tal mixórdia
Das sendas mais escusas, já me esgueiro.

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