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Tuesday, February 16, 2010

24919

Naufrágios que carrego no meu peito,
Dizendo do talvez que jamais pude,
Aonde se pensara em juventude
O sonho se destrói e está desfeito,

O quanto não pudera satisfeito
Trazer ao meu viver outra atitude
Por mais que embalde tente ou mesmo mude
O resto do caminho em outro leito

Prepara a foz diversa deste rio
E sei que quando outrora quis e vi-o
Deitando sob o sol de um bom verão,

Naufrago o meu olhar na imensidão
E quanto mais estrelas me trarão
Somente e sem certeza um desafio.

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