Trazendo no seu bojo um abandono
Caminhando entre trevas e procelas
Enquanto novo mundo me revelas
Ainda me perdendo em medo e sono,
Por quanto muitas vezes eu me abono
Nas ondas e delírios, rumos, selas
E deixo para trás carrascos, celas
E deles outro tempo crio ou clono.
Vagando pelas noites; indefeso
Ainda quero crer no que não vejo,
E quando me sentira por ti preso
Talvez a liberdade mais distante
Permita que se tenha algum lampejo
Tornando o nosso dia radiante.
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