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Friday, February 25, 2011

Amor...
Morros e vales
Quedas e sonhos
Xales e casebres
Esperas
Esferas
Diversas
Eras dispersas
E no fim o recomeço...
Preço a se pagar
Pagar pra ver
Ver pra crer
Crer em quê?
Há! Cadê?
Se no fundo
Se no findo
Brindo ou volto
Revolto-me
Escuto ou tento...
Nada.
O que se fez o que se faz insensatez ou mesmo audaz
Abduz e aduz, a luz, refrações ações e escarpas a subir a descer a cortar, colheita e mel.
Ferrão...
E o ciclo reinventa e reinicia
Voltando a estaca zero,
Mas se quero
E se queria
O que espero?
Morros e vales...
Até ser tarde demais...
Aí já se prepara a lastimosa retirada...
E quem sabe?
Amor?


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Casa
Filhos
Flores e fugas...
Fugazes luas
Estrelas ruas
Rusgas e ritos.
Agora rugas
Mitos
Espessas frondes
Arvoredos do passado
Do prazo azado
Do dia marcado
Arcando com erros
Desterros e vazios
Saudades
Árduas ondas
Revoltam e voltam
Vestindo a velha fantasia
E as mesmas e engomadas mentiras
Que a juventude inventa, reinventa e no final esquece?
Rememora...
Velhice é tentar reverter o rio? Voltar à mina, voltar à fonte...
Mas o máximo que se consegue é esvaziá-los...


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Amigos?
Abrigos e cais
Ou caos?
Naufrágios...
Frágeis mãos em rapineiras garras...
Agarras e soltas
Revoltas em mares
Marés...
Altos e baixos...
Amigos?
Estranho caminho
O pé no lodo
Degrau podre
A queda
E ao fim
A solidariedade?
Mais um gole
Outra gula
Outra chula expressão
Somos iguais?
Talvez...
Nem tanto. Nem tampouco.
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Recordações
Ações
Aços
Arpões...
O tempo é finito
O rito o grito
A lástima lágrima e a revolta...
Incandescentes sonhos
Mares ondas e versos...
Nada possa ser diverso
Deste amor que eu aprendi
Tanto tempo e desconverso
O que eu quis não visse em ti.
A fantasia ronda
A vida se retém
E reproduz o velho anseio,
E creio,
Bebo e creio
Sonho e creio...
Creio...
Sem freio e sem medida
Capotagem certa
E a vida é mesmo assim...
Outro gole de conhaque
E a lua bêbada se entrega aos boêmios...
Proêmios e primícias...
No fim da festa?
Copos descartáveis e amores idem.
Amanhã uma baita ressaca e o gosto amargo da festa que não houve
Divagando pelos confusos relances entre verdades e mentiras
Entre o se o quase e o também...
Tão bem quis o bem flui e a vida exímia vigilante aborta, aporta, mas espertamente
Fecha a porta...


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Menina se ninasse
Saberia muito bem
O corte e o gozo
Prazeres congruentes?
Às vezes sim
Outras nem tanto.
Mas no fundo me afundo
Nos cálices e nos enganos
Amor que se preza
Faz planos
E rouba inclusive o que É De César,
Quanto mais o quanto se quis ou se dera
Sem espera ou sem sentido.
Definitivamente eu declaro o meu amor
E se preciso assino reconheço firma, mas venha
Logo que a noite é curta e a luz agorinha mesmo vai embora
Aí volta o taciturno,
Amor noturno
Amor soturno
E se me enfurno?
O que resta?
O que atesta o que esgota
Nem nota a rota e muito menos a placa se anota...


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Falava da amizade
Que faltava e não via
Ou havia e não servia
Para além da servidão...

O ser vil e o servil se parecem
Coabitam e só se diferenciam na hora do bote.
Não quero lágrimas nem lástimas
Nem ermos erros ou acasos.
Apenas seguir
Sentir
Sem me eximir
Impedir o passo.

No fundo os traços negam paralelos
Alelos.
Confluência com fluência, mas em paz...
És capaz?
Prazer...

Encontrei algo além da mesmice?
Crendice...
Ou se visse ou se ouvisse o que desdisse
A velha sensação
Da eclosão do mesmo nada que me entranhara há tempos...


Olá, como vai?
Tchau e abraço nos teus...
Que a vida segue
E também urge...
Amigo do peito?
Até o próximo pleito...
Aí, Quem sabe?


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A sombra do que fora amante
E na verdade se perdendo
Longínqua luz em noite espúria...
Espumas
Esfumas
E nada vejo
Senão a mera expectativa
Do que sei não virá
E nem viria...
Presumo enganos
Danos
Anos a fio e...
Nada mais se poderia
Senão a velha sorte
Desregrada
Jogada nos ermos
Sem termos
Inerme...
Turbulentos caminhos para o nada...
Naufrágios e engodos
Lodos e charnecas
Apenas busco o solo firme
Embora o amor seja movediço
Por natureza...
Sem medidas ou polimorfo?
Sem clausuras? Cadafalso.
Masmorra que venha e socorra
Quem tanto renegara o princípio
Discípulo.
Disputa...
Num gole de café, num olhar perdido
Atônito...
E comovente...

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Corvos
Estorvos
Renovo os votos
Erros a mais.
Ou mesmos?
Olhando para os lados
As sobras
As sombras
Reformas e sonhos...
No fundo nada havia
A não ser a velha imagem
Torpe e hipócrita
Rondando a noite,
Agourentamente.
Profilaticamente
Procuro a danação.
Explodo em átimos
Em átomos
Em tomos
E em comas...
Triste?
Não... Simplesmente em riste...


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Clivos
Uivos e versos
Vivos momentos
Lentos passos
Ocaso.
Acaso seria diverso
Se o verso vencesse o adverso
Caminho entre falsos neons?
Relembro os teus braços
Caço os laços
E velo pelo que se fez
E crês no quanto ou tanto
Importa...
A
M
O
Rtalha...

E daí?
Espero e.... O BOTE.
Errei de novo. ún
E nada se vendo ao fim do t el...

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