o vento tempo a tempo, temporal
atemporal sentido sem o termo
que em ermo coração ainda habita
num hábito comum e tantas vezes
ferrenho sentimento sem que possa
traçar outra esperança
rumo e fossa,
a troça e este destroço do que fomos
navego e vejo enfim cada naufrágio
deságio de uma vida sem valia
que há tanto noutro intento poderia
e agora já não cabe dentro em mim
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