Um cheiro de café invade a casa
E o tempo retroage num instante
Aos ermos de uma vila aonde o todo
Cabia no quintal e num pomar.
A vida não traria tantas coisas,
Somente esta expressão que não se cala,
Sentado no sofá, a velha sala,
A noite desenhando o seu luar.
E agora o que percebo disto tudo
No quanto desejasse, mas, contudo,
A rude campainha me desperta.
Janelas entreabertas e buzinas,
Fumaça adentra enfim minhas narinas
Pomar se resumindo num bonsai
A lágrima escorrendo então me trai...
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