Disfarço vendo a praça onde o amor
Mostrou-me sua face traiçoeira,
Momentos de alegria e de rancor,
A vida é uma eterna ratoeira.
Chegasse mais distante, aonde for,
Espinhos vão tomando esta roseira,
E o tempo que passei a teu dispor,
Explica esta esperança derradeira.
Acendo uma fogueira, e vou à luta,
Derramo a querosene sobre o chão,
A mão da insensatez, demais astuta,
Esculpe a fantasia que geraste,
Vagando sem destino, coração,
Carrega o enorme peso do desgaste.
Sempre excelente poesia amigo.
ReplyDeleteDesejo que esteja bem.
Amigo, venho especialmente desejar-lhe um
Feliz Natal.
Bj.
Irene Alves