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Friday, August 18, 2006

Vivendo sem ter medo, tudo nego

Vivendo sem ter medo, tudo nego.
Afago a fera louca que devora,
Cravando no meu peito estaca e prego;
Dessa vida, contar hora por hora.

Na despedida, nada sei, renego
Meus passos, sentimento que m’aflora,
Quem me dera saber luz, mas sou cego,
Querendo teu carinho... Nada agora...

Criei, minha epiderme, tal defesa,
Que; embora sem sentir, no fundo, mata.
Não temeria nada, com certeza!

Mas sei, que, na verdade, é só bravata.
Fingindo ser mais forte, na grandeza;
Meus olhos, mal contendo essa cascata...

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