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Sunday, October 22, 2006

A Praça

Quanto tempo não vamos para a praça!
Das noites que vivemos de tão belas,
Restaram só lembranças, só fumaça...
Amávamos sinceros sob estrelas...

Nada mais restou, a vida esparsa,
A lua e as estrelas que há delas?
Um riso melancólico disfarça...
Nos olhos iluminam outras velas...

Quanto tempo sem praças nem passeios...
Amávamos tranqüilos sem ter medo.
As mãos mais atrevidas buscam seios,

Bem baixinho, trocávamos segredo...
Os amores trocaram seus anseios
E agora, tristemente, dormem cedo...

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