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Wednesday, December 6, 2006

A morte virá, mansa e calma
Ou em plena confusão.
Não adianta o medo,
O principal segredo é relaxar
E tirar do fruto a semente
Que traz a vida mas não eterniza
Sabes o nome do teu tataravô por acaso?
O que tens na vida é só a vida
O resto a sorte te emprestou.
E depois vais ter que devolver
Com juros ou sem juras
Mas devolverás.
Nada levas e nada tens
Apenas estão contigo e só isso.
Nasces nu e vais nu
Solidão é a primeira e a última parceira.
E daí? Nada te pertence mas és feliz.
Simplesmente por seres e não por teres.
Valorize o ser somente o ser
Nada existe além do ser
E nada mais importa.
Não se importe com a porta
Ela vai se abrir
Ou então não vale a pena
A dor não se cura nem perdura
Se esvoaça e passa.
Corte cicatriza
E se não cicatrizou, esqueça
Se conseguir, cicatrizou.
Ame muito, esvazia a alma.
Vista a mortalha de vez em quando
Vale a pena saber que isto é finito
Mas também o que seria dos que
Ainda virão se a gente não partisse?
Morte é sacrifício para que a vida venha
Não se esqueça de que o amor
É proporcional á serenidade
Com relação à morte.
Se não de que vale ter filhos, netos, bisnetos, tataranetos...
Xô ! Vá embora que a vida não espera!

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