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Friday, January 22, 2010

23243

A cosmopolitana poesia
É feita em farsas simples, toscamente;
Remetendo ao vazio tolamente
Qual fora praga atroz já se procria

E enquanto o Velho Olimpo se esvazia
Ocaso destruindo cada mente
Quando a morte desta arte se pressente
Nos olhos dos beócios a alegria.

Mortalha que inda teima em algum brilho,
Não vejo em meu ocaso alguma luz
O tosco quando em tosco reproduz

Diverso do caminho que ora trilho
Não deixa que se veja no futuro
Além de um tempo amargo, tolo e escuro...

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