Search This Blog

Friday, January 22, 2010

23269

A música distante ainda ecoa
Nos pântanos em que a alma se cultua
A noite sente ausência desta lua
E vaga sem destino, segue à toa.

Pensara numa sorte ao menos, boa
E o tempo se esvazia, alma vai nua
Enquanto a realidade em vão flutua
Naufraga no teu rio, esta canoa.

Bebendo cada gota do rocio
No gozo incontestável me vicio
Amenas emoções, vestes completas.

Mas quando a realidade se desnuda
A vida se demonstra assaz miúda
E a morte de amarguras tu repletas...

No comments:

Post a Comment