Search This Blog

Thursday, February 18, 2010

25102

A lua sobre a areia, plena, imensa,
Na eterna mocidade se desnuda
Transcende à própria vida e nos ajuda
A crer na eternidade em recompensa,

Permita que minha alma se convença
Que mesmo tão pequena e até miúda
Jamais se omitirá, ficando muda
Derrame-se em força rara, pois intensa.

O tempo vai criando as armadilhas
E nelas mal percebes quando trilhas
Vagando muitas vezes sem destino.

Mas saiba que da luz somos reflexos,
Por mais que se procurem rumos, nexos,
Sob as garras venais me desatino.

No comments:

Post a Comment