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Saturday, August 20, 2011

AMIGO...


Passeio pelas ruas do subúrbio
Observando as promessas de janelas
Entreabertas e moças descuidadas.
A sordidez do dia a dia se perde
Nas esquinas e bares lotados.
Eu vim e sempre serei passageiro do nada
Do nada a ter, do nada a sonhar e do quase nada ser.
Estrutura idêntica a qualquer que reparo e
Sinto nas roupas dependuradas nos quintais.
A bala perdida, o corpo encontrado
E o vazio a gritar em palavras sem sentido.
Ah! Vida. Que fizeste de mim, de nós, de todos...
Ainda bem que o bar está aberto.
Na roda de samba, na rodada de cerveja.
Veja: dançamos....

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