MEU LOUCO CORAÇÃO
A chuva; a tempestade, em toda a gente
Num frêmito terrível sempre tem
Sabor de uma saudade de outro alguém
Que há muito já se foi, estando ausente.
Parece que num átimo pressente
A solidão eterna, sem ninguém,
Chamado doloroso de um Além,
De um vazio constante e mais presente.
A paz que derradeira, não mais creio,
Distante do que fora um ideal
Mostrando uma agonia que receio.
Na chuva necessária, a brotação,
Refaz-se toda a vida, num jogral
Brincando com meu louco coração...
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